"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
Morreu Alexei Navalny, o maior e feroz opositor de Putin, o homem que expôs a corrupção na oligarquia russa, o último dos heróis eslavos. Só alguém com grande coragem é que volta ao país que ama depois de ter sido alvo de um atentado, perdendo a oportunidade de se afastar de vez das perseguições políticas e dos envenenamentos muito característicos do governo. Apesar de ser uma figura controversa, o exílio de Navalny na Sibéria prova o medo e o enfraquecimento de um regime (...)
A Rússia é um país cheio de coincidências que aumentaram com a invasão da Ucrânia. A morte do líder do grupo mercenário Wagner num acidente de avião, dois meses depois da rebelião contra Moscovo, acontece a seguir de outras bastante misteriosas entre jornalistas, empresários, oficiais russos, funcionários, aliados, opositores de Vladimir Putin e críticos do Kremlin. É o destino, é a telepatia, muitos decidiram suicidar-se ao mesmo tempo saltando de janelas e outros (...)
Afinal, um dos exércitos mais poderosos do mundo e arredores, deixa que umas centenas de indivíduos de um grupo paramilitar chegue às portas de Moscovo. A rebelião organizada pelo líder do grupo Wagner, prova que Putin é um tigre de papel, completamente desligado do povo e das profundas tensões dentro das forças militares. Aguarda-se pelas cenas dos próximos capítulos que prometem ser canibalescas, animais ferozes a comerem outros da mesma espécie e onde entram oligarcas, (...)
E, de repente, o mundo parece voltar à normalidade apesar da guerra na Ucrânia ainda não ter terminado. Donald Trump enfrenta uma acusação criminal e pode ser preso, tornando-se no primeiro antigo inquilino da Casa Branca a sentar-se no banco dos réus. Jair Bolsonaro fugiu para os Estados Unidos e agora regressou ao Brasil, não como qualquer D. Sebastião, mas encarando uma série de acusações na justiça, inclusive uma por alegado incitamento ao ataque contra as sedes do poder, (...)
Vladimir Putin continua num estado de demência que gradualmente lhe afecta o juízo. Desta vez mobilizou reservistas para o conflito na Ucrânia, arrastando inexperientes cidadãos russos a ser carne para canhão. Aquilo que seria uma "operação militar especial" rápida transformou-se numa guerra prolongada, comprovando o desespero e as falhas na estratégia. O único meio de parar esta loucura será com uma forte reacção pública da sociedade russa, revoltando-se contra esta (...)
Estou cansado dos argumentos destes novos negacionistas da guerra na Ucrânia, uns verdadeiros filhos do "putinismo" que acreditam que o suposto genocídio da população russófona no Leste do país é justificação para uma invasão. Para eles, o governo ucraniano composto por descendentes de judeus é um regime de inspiração neonazi, afinal o próprio Hiltler "tinha sangue judeu", e no meio de tanto delírio e incoerência nem enxergam que Putin anda de braço dado com a extrema (...)
Para percebemos a sacanice do Presidente russo em relação à Ucrânia e que vai provocar uma guerra no leste da Europa, imaginemos Espanha a reconhecer as "república populares do Minho e de Trás-os-Montes" como independentes de Portugal por causa das afinidades culturais com a Galiza, dando-lhes ajuda militar e financeira, só porque o seu chefe de governo sonhou com as antigas expansões territoriais do reino medieval de Castela e com a grande Ibéria. Nesta invasão do nosso (...)
Sem querer lavar as nódoas de sangue que os EUA têm deixado no Médio Oriente, penso que neste momento a Rússia é o grande executor de cidadãos sírios, juntamente com o carrasco Assad. Há muito que Putin tem tiques de imperialismo e mostrar que é forte com os fracos. Invadiu a Geórgia, anexou a Crimeia, retalhou o leste da Ucrânia, fragmentou a Moldávia e agora gaba-se de apresentar "armas invencíveis". Junte-se a estes figurões Erdogan, que tem trucidado os curdos, e (...)