"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
A Direita portuguesa salivou com a hipótese de dissolução do Governo por parte do Presidente da República, depois de António Costa ter rejeitado demitir o ministro das infraestruturas, João Galamba. Bem podem os comentadores, analistas e adversários políticos voltar a colocar o champanhe no congelador, Marcelo Rebelo de Sousa deu a entender que não há alternativa para governar. Ultimamente, o PS pôs-se a jeito, mas entre dar uma nova prova de vida a este executivo ou (...)
Ultimamente fala-se muito do regresso político de Passos Coelho, qual Dom Sebastião, montado no cavalo preto associado à fome e à miséria. São os elogios do Presidente da República de que o país ainda "deve esperar muito do contributo" do antigo primeiro-ministro e são os louvores do autarca de Lisboa que diz que o antigo líder do PSD "contribuiu muito para o país e pode continuar a contribuir". Eu não sei muito bem que ajuda pode dar ao país alguém que esmifrou o (...)
Num qualquer país decente e normal, a exoneração do Chefe do Estado-Maior da Armada e da Autoridade Marítima Nacional sem qualquer tipo de justificação aceitável geraria grande alvoroço, ainda para mais sabendo-se que a saída de Mendes Calado não foi "por vontade própria". Só neste país é que um primeiro-ministro e o presidente da república se entretêm a jogar à batalha naval política promovendo o novo "herói nacional", Gouveia e Melo, para daí retirarem dividendos. (...)
Não preciso que chamem o Polígrafo para fazer "fact-checking", todos nós vimos o Presidente da República na sua visita à Guiné-Bissau andar pendurado do lado de fora do carro para cumprimentar a população que o recebeu de forma eufórica, chegando mesmo a sair da viatura para ir ao encontro da multidão, sem distanciamento físico, sem máscaras, sem qualquer tipo de respeito pelas medidas de prevenção da Covid-19, isto feito por alguém que, dias antes, se queixava dos custos (...)
Em 2008, na Islândia, dezenas de banqueiros foram parar à prisão por estarem envolvidos no colapso financeiro do país, em Portugal, a banca continua a perdoar milhões de dívidas a clubes de futebol depois dos contribuintes terem injectado biliões para os salvar. Na Venezuela, políticos como Juan Guaidó têm que entrar à força no Parlamento para exercer o poder legislativo arriscando a prisão, em Portugal, os deputados manipulam o registo de presenças no hemiciclo enquanto (...)