"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
O arraial em homenagem de Santo António promovido pela Iniciativa Liberal misturando comício político com sardinhada causou muita celeuma chegando ao ponto dos seus apoiantes serem apelidados de "negacionistas", seja lá o que isso for. O partido de João Cotrim Figueiredo apenas usou dos mesmos privilégios que a classe política tem beneficiado desde o início da pandemia, como foi o caso da Festa do Avante, do 1º de Maio e das eleições presidenciais, pois dizem que não se pode (...)
Não preciso que chamem o Polígrafo para fazer "fact-checking", todos nós vimos o Presidente da República na sua visita à Guiné-Bissau andar pendurado do lado de fora do carro para cumprimentar a população que o recebeu de forma eufórica, chegando mesmo a sair da viatura para ir ao encontro da multidão, sem distanciamento físico, sem máscaras, sem qualquer tipo de respeito pelas medidas de prevenção da Covid-19, isto feito por alguém que, dias antes, se queixava dos custos (...)
Foi irónico ver as comemorações do 25 de Abril na Assembleia da República, a chamada casa da democracia que recentemente autorizou o Presidente da República a declarar o 15º excessivo estado de emergência em Portugal, concedendo decretos-leis que atentam à nossa liberdade individual e colectiva. Os cravos deviam ser substituídos por urtigas, tanta irritação têm provocado na pele dos portugueses. Reparem bem no desplante, os diplomas do reforço dos apoios sociais devido à (...)
A proposta da Comissão Europeia em criar um passaporte de vacinação para viajar é discriminatório para não dizer degradante, isto vindo de uma entidade que se bate por condições de igualdade de tratamento para todos. O certificado de imunidade parece um perigoso sistema de castas entre cidadãos, "os puros e vacinados", contra os "impuros" que não vão conseguir as doses ou porque estão no pleno direito de não serem vacinados. Nem vou questionar as provas científicas da (...)
Estou farto dos "amigos do Corona", mais preocupados em fomentar guerras no futebol e chorarem por um jogador pago a peso de ouro "transformado num saco de batatas", em vez de recearam pelo seu próprio futuro económico e social afectado pela pandemia. Ameaçam e rasgam as vestes por causa do pontapé na bola mas tornam-se submissos perante o milésimo estado de emergência que corta liberdades e provoca fome. Estou cansado dos matemáticos que se esquecem dos quase 1 milhão de (...)
Deve ser caso único, um Governo fechar escolas por causa da pressão de um Presidente da República, de uma comunicação social irracional, de uma sociedade em pânico - mas que já não se importa com os aglomerados nas urnas de voto -, de docentes e pais ansiosos que transmitem medo aos filhos, para reconhecerem que afinal "as escolas não são nem foram o principal foco de transmissão". Já vamos na variante, um novo traçado para a miséria e desgraça que não oferece caminho (...)
Num suposto dia de confinamento, ao ver imagens de milhares de pessoas exercerem o direito de voto antecipado em longas filas, muitas delas sem distanciamento físico algum, potenciando o aumento de infecções da Covid-19, pensei tratar-se de uma cena do filme Regresso ao Futuro, viajando no tempo para um mundo totalmente novo onde o perigo da pandemia já não existia pois a população estava imunizada. Regressando nessa máquina do tempo a 2020, consegui ver que alguns daqueles que se (...)
Um surto de Covid-19 infectou algumas monjas que vivem em celas, sem contactos com o exterior, enclausuradas num mosteiro em Campo Maior. Isto para dizer que um vírus respiratório ultrapassa todas as barreiras, mas mesmo assim estamos dispostos a aceitar um novo confinamento limitador das liberdades que vai trazer depressão, pobreza, desemprego, insolvências, colapsando a economia e sobrecarregando a segurança social, apesar de alguns responsáveis da Organização Mundial de (...)
Ao ver o Subdirector-Geral da Saúde anunciar na televisão uma série de recomendações para a época festiva, nomeadamente transformar a ceia em almoço de Natal, evitar entrar em cozinhas e promover encontros rápidos nas escadas dos prédios ou no quintal, pensei estar diante do verdadeiro mestre da culinária, parafraseando Quim Barreiros, ou mesmo de uma rábula do Gato Fedorento. Tratar pessoas como crianças, como se elas fossem incapazes de compreender a realidade, (...)
Primeiro foi dito que a actividade cultural não podia parar, depois fomos incentivados ao consumo natalício para alavancar a economia, mas agora o Governo muda o discurso e manda toda a gente para prisão domiciliária, o que não acontecia desde 1975, uma espécie de castigo para culpabilizar o mau comportamento dos cidadãos em relação ao contágio do vírus. Parece cientificamente discutível confinar milhões de pessoas, muitas delas saudáveis, em nome da "defesa da (...)