Polícias da moda
Um hospital de Cascais aprovou um regulamento da unidade que proíbe tatuagens, perfumes, botas, sais curtas, piercings, jóias, e obriga camisa abotoada ao nível do peito bem como rabo de cavalo para quem tiver cabelo abaixo dos ombros. Estes gestores enganaram-se na profissão, deviam ser polícias da moda, herdeiros do Estado Novo, obrigando os portugueses a usar o branco e o preto. Não sabem que o vestir é uma forma de expressão do individuo, da imagem, de identidade pessoal, de divulgação do pensamento, protegida pela Constituição portuguesa. Para haver serviço público de qualidade não é necessário censuras mas sim bom senso e competência entre todos os intervenientes.