Os fugitivos
Parece que Portugal esteve à beira de uma revolta quando três fugitivos cadastrados foram fotografados e expostos na comunicação social. Dando de barato que a actuação dos sindicatos de polícia não foi muito ortodoxa, a reacção de muita gente, inclusive do ministro da Administração Interna é surpreendente e exagerada. Nunca, em circunstância alguma, deve-se colocar um criminoso foragido em direito de igualdade com um cidadão comum, até porque o Código Civil diz que não é necessário o consentimento da pessoa retratada quando existem exigências de polícia ou de justiça. Não deixa de ser irónico que tenham sido as imagens dos fugitivos fundamentais para a sua captura e, agora, no momento da detenção, seja "absolutamente inaceitável" e um "espectáculo indigno"!