Más práticas farmacêuticas
Parece que um farmacêutico do Porto, licenciado em ciências discriminatórias, foi condenado por um Tribunal do Trabalho a pagar uns bons milhares de euros a uma ex-funcionária por assédio moral, simplesmente porque ela decidiu ser mãe. Não sei se são os ares da cidade, mas já há algum tempo a esta parte que os "doutores" desta zona do país têm mantido os seus valores deontológicos e éticos escondidos nos cacifos da Faculdade. A coberto duma estranha lei, oferecem mirabolantes descontos em medicamentos e publicitam os mesmos, transformando-se em meros comerciantes que se confundem com talhantes. Rebaixam estagiários nas suas farmácias de oficina e praticam concorrência desleal, pois já são donos de mais do que uma farmácia. Em tempo de crise no sector, é assim o espírito de solidariedade desta gente, sempre prontos a lixar o colega que tem um estabelecimento perto do seu.