Gato escaldado de água fria tem medo
Ultimamente fala-se muito do regresso político de Passos Coelho, qual Dom Sebastião, montado no cavalo preto associado à fome e à miséria. São os elogios do Presidente da República de que o país ainda "deve esperar muito do contributo" do antigo primeiro-ministro e são os louvores do autarca de Lisboa que diz que o antigo líder do PSD "contribuiu muito para o país e pode continuar a contribuir". Eu não sei muito bem que ajuda pode dar ao país alguém que esmifrou o dinheiro das pessoas para acudir aos excessos das despesas do Estado, eliminou subsídios de férias e de natal de funcionários da administração pública, dos seus pensionistas e também dos privados. Mas como diz o ditado "gato escaldado de água fria tem medo", farei tudo para que não se repita, ou seja, irei logo levantar os 125 euros do apoio extraordinário antes que um qualquer salvador da pátria se lembre de uma qualquer "contribuição especial" para cidadãos que sirva para esvaziar os meus bolsos ajudando o Estado.