"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
Imaginem os vossos vizinhos ricos ocuparem o pobre quintal onde moram e fazer uma festa de comes e bebes durante alguns dias, infringindo uma série de regras que estavam definidas, nomeadamente a limitação de ajuntamentos, a proibição do consumo de bebidas alcoólicas em espaços ao ar livre de acesso público e o distanciamento físico. É chamada a polícia, os mesmos agentes que há uns meses atrás multaram o dono do quintal por estar a comer gomas ao pé de uma máquina de (...)
Não preciso que chamem o Polígrafo para fazer "fact-checking", todos nós vimos o Presidente da República na sua visita à Guiné-Bissau andar pendurado do lado de fora do carro para cumprimentar a população que o recebeu de forma eufórica, chegando mesmo a sair da viatura para ir ao encontro da multidão, sem distanciamento físico, sem máscaras, sem qualquer tipo de respeito pelas medidas de prevenção da Covid-19, isto feito por alguém que, dias antes, se queixava dos custos (...)
A proposta da Comissão Europeia em criar um passaporte de vacinação para viajar é discriminatório para não dizer degradante, isto vindo de uma entidade que se bate por condições de igualdade de tratamento para todos. O certificado de imunidade parece um perigoso sistema de castas entre cidadãos, "os puros e vacinados", contra os "impuros" que não vão conseguir as doses ou porque estão no pleno direito de não serem vacinados. Nem vou questionar as provas científicas da (...)
Estou farto dos "amigos do Corona", mais preocupados em fomentar guerras no futebol e chorarem por um jogador pago a peso de ouro "transformado num saco de batatas", em vez de recearam pelo seu próprio futuro económico e social afectado pela pandemia. Ameaçam e rasgam as vestes por causa do pontapé na bola mas tornam-se submissos perante o milésimo estado de emergência que corta liberdades e provoca fome. Estou cansado dos matemáticos que se esquecem dos quase 1 milhão de (...)
Os quase 500 mil votos que André Ventura recebeu nas últimas eleições presidenciais escandalizou muita gente que considera a extrema-direita uma ameaça à própria democracia, pois é sinónimo de totalitarismo e desprezadora das liberdades individuais. No entanto, quando repetimos pela décima vez o Estado de Emergência, esses cidadãos indignados submetem-se a uma ditadura sanitária que suspende o exercício de direitos, liberdades e garantias. Ficam confortáveis com a (...)
Deve ser caso único, um Governo fechar escolas por causa da pressão de um Presidente da República, de uma comunicação social irracional, de uma sociedade em pânico - mas que já não se importa com os aglomerados nas urnas de voto -, de docentes e pais ansiosos que transmitem medo aos filhos, para reconhecerem que afinal "as escolas não são nem foram o principal foco de transmissão". Já vamos na variante, um novo traçado para a miséria e desgraça que não oferece caminho (...)
Um surto de Covid-19 infectou algumas monjas que vivem em celas, sem contactos com o exterior, enclausuradas num mosteiro em Campo Maior. Isto para dizer que um vírus respiratório ultrapassa todas as barreiras, mas mesmo assim estamos dispostos a aceitar um novo confinamento limitador das liberdades que vai trazer depressão, pobreza, desemprego, insolvências, colapsando a economia e sobrecarregando a segurança social, apesar de alguns responsáveis da Organização Mundial de (...)
Ao ver o Subdirector-Geral da Saúde anunciar na televisão uma série de recomendações para a época festiva, nomeadamente transformar a ceia em almoço de Natal, evitar entrar em cozinhas e promover encontros rápidos nas escadas dos prédios ou no quintal, pensei estar diante do verdadeiro mestre da culinária, parafraseando Quim Barreiros, ou mesmo de uma rábula do Gato Fedorento. Tratar pessoas como crianças, como se elas fossem incapazes de compreender a realidade, (...)
Primeiro foi dito que a actividade cultural não podia parar, depois fomos incentivados ao consumo natalício para alavancar a economia, mas agora o Governo muda o discurso e manda toda a gente para prisão domiciliária, o que não acontecia desde 1975, uma espécie de castigo para culpabilizar o mau comportamento dos cidadãos em relação ao contágio do vírus. Parece cientificamente discutível confinar milhões de pessoas, muitas delas saudáveis, em nome da "defesa da (...)
O governo esteve razoavelmente bem na primeira onda da pandemia mas agora está a cair no ridículo e a contradizer-se no sentido de obrigar os cidadãos a usarem máscara em todos os espaços públicos - quando essa peça no passado "dava falsa segurança" - medida que não trava o aumento de infectados na Europa, e principalmente com a exigência em forçar as pessoas com telemóvel a instalar a aplicação "Stay Away Covid". Em sete meses, não foram capazes de procurar uma (...)