Azedume angolano
Não percebo este azedume angolano em relação ao meu país, talvez os seus cidadãos e altos dirigentes se achem judicialmente inimputáveis. Deixem o Ministério Público fazer o seu trabalho, parem de ser vingativos e de terem a presunção de que são o abono de Portugal. Não esqueçam que existem outras economias emergentes que podem ser nossos parceiros estratégicos. Podemos estar na penúria mas não queiram ser accionistas da nossa dignidade, pois não aceitamos moralismos em forma de editoriais de jornal. Ainda somos uma democracia não militar que permite o associativismo, a liberdade de expressão, o direito aos sindicatos, à greve, uma soberania que despreza o trabalho infantil, a repressão policial e que não concentra a riqueza em meia dúzia de amigalhaços do Governo.