A inocência muçulmana
Eles não gostam de escritores como Salman Rushdie, de caricaturistas de Maomé nem de cineastas como Theo Van Gogh. Ofendem-se com a liberdade de expressão e o pensamento crítico próprios de uma democracia de outras latitudes, mas não direccionam a sua ira para os líderes religiosos que transformam a sua religião em extremismo ao humilhar a mulher e os homossexuais, que incentivam o incesto e a poligamia. Não se revoltam contra o miserável atraso civilizacional que estão votados, contra os "corajosos bombistas de Deus" que massacram inocentes do seu próprio povo. Não admitem nos seus países outras confissões religiosas a não ser a sua, mas vêm para o ocidente tentar impor as suas leis e costumes, à procura do mínimo pretexto para acender o rastilho da selvajaria. Deixem a inocência muçulmana de lado e mostrem que querem ser integrados numa sociedade multicultural moderna.