A farsa
No Estádio da Luz, os benfiquistas sentiram o travo frutado na boca, a indigestão de uma mariscada e os resquícios da impunidade de presidentes de clubes de futebol que recebem árbitros em suas casas em busca de aconselhamento familiar. Entre erros próprios, incompetência do treinador e de dirigentes encarnados, quando chega o momento da verdade, das decisões, lá surge a mão arbitral que embala o berço do futebol português há mais de trinta anos. A farsa continua, de "proençada em proençada" até à destruição final do futebol, até que, os adeptos, fartos de tanta comédia, não contribuam mais para esta indústria que se alimenta do maior clube português e se dediquem a actividades mais genuínas.