"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
A Grécia, berço da civilização ocidental, do misticismo, da mitologia, da alegria contagiante de viver, de ser livre - exemplificado na estória cinematográfica de Zorba - está à espera que surja um Aristóteles moderno que endireite a matemática das contas, um novo Sócrates que os elucide e os motive para outra filosofia de vida, ao som de uma melodia de Vangelis. Inevitavelmente, a Grécia é uma espécie de oráculo para Portugal, a que acresce a semelhança do seu clima, do sol, do seu povo, do turismo, da sua relação com o mar. Apesar de acreditar no potencial destas duas grandes nações, quando penso no fado grego sinto um arrepio enorme a percorrer-me a espinha por angustiar o futuro.
Espero que a Grécia seja o pontapé de saída para o desejado fim da União Europeia, essa coisa anti-democrática imposta à revelia pelas elites reinantes aos cada vez mais descontentes e revoltados Zé Povinhos.