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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Seg | 15.07.24

Silêncio dos inocentes

Dylan

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Foi completamente surreal a videoconferência do filho do Presidente da República, Nuno Rebelo de Sousa, na Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o caso das gémeas tratadas no Hospital de Santa Maria. Parecia o homem estátua, sem mais nada a acrescentar, sem tugir nem mugir,  numa espécie de "Silêncio dos Inocentes". Quem quebrou o silêncio e declarou-se inocente de deitar abaixo um governo foi Lucília Gago, procuradora-geral da República. Não tem culpa de ter lançado a suspeição sobre António Costa naquele parágrafo no âmbito da Operação Influencer, sem que alguém tenha conseguido associar o antigo primeiro-ministro a qualquer prática criminosa. Não é responsável pelo Ministério Público se comportar quase como um órgão de soberania, da ministra da Justiça a ter aconselhado a limpar a imagem do Ministério Público, acusando-a de "falta de liderança e comunicação", é inculpável de “um poder sem controlo” por parte dos seus magistrados. 

Seg | 08.07.24

Misstiano Penaldo

Dylan

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Cristiano Ronaldo tem de ter a mesma atitude de Pepe em prol do colectivo e abandonar a Selecção Nacional sob pena de transformar-se no "Misstiano Penaldo" - "miss" em inglês significa falhar - como os ingleses o apelidaram depois de errar no penálti contra a Eslovénia, e acabar a sair pela porta das traseiras. Agradecemos tudo o que fez pelo país, mas o campeonato árabe não se pode comparar às exigências do futebol  europeu, como mostra a nulidade que exibiu nos jogos da fase de grupos e a eliminar, na Alemanha. No Catar, o antigo seleccionador Fernando Santos bem tentou cortar o eucalipto que seca os outros atletas à sua volta, mas sem sucesso, a dimensão mediática de um jogador criou um problema insolúvel dentro da selecção e que inclusive subjuga o próprio treinador.