"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
Afinal, Passos Coelho tinha razão, o Diabo finalmente apareceu ao fim de oito anos à porta de um tribunal, no Campus de Justiça, em Lisboa, encarnando no seu próprio corpo. O anjo rebelde expulso do céu e que nos salvou do abismo, anunciou uma espécie de pacto político entre o diabo e o demónio, pois não exclui alianças entre o PSD e o Chega, acusando adversários de "indecente e má figura". Não lembra ao diabo a governação que foi "além da troika", de nesse tempo ter vendido e privatizado a alma das empresas portuguesas ao diabo, de andar o diabo à solta na sociedade portuguesa com o brutal aumento de impostos e de ter o diabo no corpo com os cortes que efectuou em pensões e salários.
A pergunta que todos fazem neste mês: vale a pena a deslocação a Vigo, um dos mercados de Natal mais mágicos da Europa? Claro que sim, mas prepare-se para testar a paciência.
Imagine uma cidade de 300.000 habitantes invadida por milhares de pessoas nesta época do ano, muitos deles turistas portugueses. Por uns momentos, esqueçamos este aglomerado de pessoas e concentremo-nos no espectáculo de luzes e cor, com mais de 11 milhões de luzes led distribuídas por 450 ruas, instaladas em 6000 estruturas decorativas e mais de 2300 árvores. Esta espécie de parque temático de Natal desenrola-se em duas ruas principais: Rua do Príncipe - o eixo comercial da cidade - e a Rua Policarpo Sanz, convergindo em direcção à Praça da Porta do Sol, onde se encontra o carrossel e a árvore "mais alta e brilhante do planeta”. O mercado de natal, com gastronomia e artesanato, situa-se na Praça de Compostela, junto da roda gigante, com mais de 60 metros de altura.
As luzes acendem às 18H, perto dessa hora algumas ruas do centro da cidade são cortadas à circulação automóvel, por isso é necessário evitar levar o carro até ao local, até porque os parques colapsam com tanta afluência de visitantes. É aconselhável evitar a visita ao fim de semana e feriados, chegar de manhã ou pernoitar em território português (Valença, Monção ou Melgaço), porque os hotéis, na Galiza, além de estarem lotados, atingem preços astronómicos nesta data festiva. Existe dois centros comerciais que o colocam no centro, a pé, em cerca de 10 minutos: "A Laxe" e o "Vialia Estación de Vigo", onde pode consumir refeições rápidas e estacionar o automóvel. O Vialia desconta o valor do parque em compras efectuadas em algumas lojas.