"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
Não alinho naquele discurso pseudo patriótico de apoiar tudo o que os portugueses "emigrados" dizem lá fora. As palavras do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ao dizer que os ataques do Hamas “não aconteceram do nada", são profundamente infelizes, relacionando a causa com o efeito para esses mesmos ataques. Era como se eu dissesse que roubar alguém "não acontece do nada", estando a justificar a necessidade desse mesmo roubo! A reacção de Israel é exagerada, mas para uma pessoa que está neste cargo é recomendável mais isenção, imparcialidade, de modo a cumprir o seu papel de apaziguador, construindo pontes para que as partes em conflito possam negociar.
Parece que andam por aí uns activistas climáticos anti-capitalistas a fazer uns "protestos pacíficos" que envolve atacar pessoas com tinta, danificar propriedade privada e obras de arte. Devemos estar preocupados com o degelo do Ártico, com o aumento de níveis de dióxido de carbono, sabemos que é necessário travar a desflorestação e o aquecimento global, mas estes apanhados do clima podiam começar por dar o exemplo, já nem falo em usar sanitas secas para poupar água, bastava eliminar os próprios telemóveis de baterias altamente poluentes ou apenas aquela simples tarefa de fazer a reciclagem, ou seja, a separação correcta do lixo de cidadãos que se dizem amigos do ambiente.
Esta espécie de 11 de Setembro, em Israel, demonstra que é impossível negociar com fundamentalistas islâmicos disfarçados de organizações políticas, pois só conhecem a violência armada, dando cada vez mais força à direita conservadora israelita, também simpatizante da lei da bala. Só haverá paz no Médio Oriente com um estado árabe e judeu independentes, reconhecido por todas as partes em conflito, porque o vencedor desta guerra israelo-árabe será sempre o mesmo, enquanto as populações civis serão os eternos derrotados.