"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
A Rússia é um país cheio de coincidências que aumentaram com a invasão da Ucrânia. A morte do líder do grupo mercenário Wagner num acidente de avião, dois meses depois da rebelião contra Moscovo, acontece a seguir de outras bastante misteriosas entre jornalistas, empresários, oficiais russos, funcionários, aliados, opositores de Vladimir Putin e críticos do Kremlin. É o destino, é a telepatia, muitos decidiram suicidar-se ao mesmo tempo saltando de janelas e outros combinaram beber chá misturado com polónio radioactivo pois melhora a qualidade do sono!
Só há duas coisas certas na vida, os impostos e o Sérgio Conceição ser expulso por insultar os árbitros. Na ressaca da Supertaça, em Aveiro, o Benfica deu um banho de bola ao FC Porto na segunda parte do jogo. A eterna "vítima" com mau perder, que já foi expulso 24 vezes na carreira como treinador - injustamente, claro - conseguiu ofuscar um bom espectáculo e transformá-lo num circo, naquela cena ridícula de não querer sair do campo, ao melhor estilo da canção "Daqui não saio, Daqui ninguém me tira"! Este comportamento reincidente e nada educativo de alguém que não sabe estar no desporto, noutros países e com outras federações desportivas dava direito a suspensão ou irradiação da actividade.
Para um país que se diz laico, que não privilegia uma confissão religiosa em detrimento das demais, foram 6 dias de evangelização forçada graças à Jornada Mundial da Juventude e ao papel prestado pela generalidade da comunicação social. Quatro milhões de euros por um altar-palco onde foi feita uma única missa e mais uns milhões de euros de despesa pública depois, afinal não há milagres, os combustíveis ameaçam bater recordes de aumentos juntamente com as taxas de juro dos créditos à habitação. Ao menos que esta "festa da juventude" tenha servido para tornar os portugueses melhores pessoas, melhores cidadãos, com acções práticas no seu dia a dia, no trânsito, na cedência de lugar nos transportes públicos, preservando o meio ambiente e reciclando todos os resíduos.