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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Ter | 21.02.23

O problema da habitação

Dylan

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As medidas semelhantes às de outros países europeus, tomadas pelo primeiro-ministro, para responder à crise da habitação em Portugal, fizeram "cair o Carmo e a Trindade". Suponho que para muitos "empresários hoteleiros" seja normal alugar colchões a imigrantes para dormir, arrendar um quarto ou uma casa sobrelotada, subalugar apartamentos com recurso a divisórias em pladur para lucrar mais, expulsar as pessoas dos centros históricos das grandes cidades ou o senhorio despejar inquilinos que não conseguem pagar rendas altíssimas, muitas vezes em espaços sem condições. É chocante ter a consciência de que há mais de 700 000 imóveis vazios e 100 000 casas de Alojamento Local sabendo que há tanta gente sem tecto, quando existem famílias com a "casa às costas" à mercê de um qualquer senhorio ganancioso resultante de um mercado de arrendamento permissivo. A habitação é um direito constitucional que não pode estar sujeito ao negócio da especulação imobiliária nem à privatização do espaço público.       

 

Qui | 16.02.23

Repensar a CP

Dylan

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Fala-se muito das crises e dos escândalos na TAP mas há outras empresas públicas que parecem escapar por entre os pingos de chuva. É o caso da CP e da milésima greve decretada pelos seus trabalhadores que começa a saturar os seus utentes, principalmente quando não é devolvido o dinheiro de um serviço não cumprido ou quando o passe mensal comprado antecipadamente dá despesa e não serve para nada. A CP acumula prejuízos de muitos milhões, lidera as reclamações nos transportes por causa do seu mau serviço e ao longo do tempo tem encerrado linhas férreas e abandonado património ferroviário, aumentando as assimetrias regionais. Talvez fosse a hora do Estado, como único accionista, repensar o modelo de gestão de uma empresa que cada vez mais está desligada da sociedade actual e das necessidades das populações.