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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Ter | 31.01.23

Altares e palcos

Dylan

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Já não bastava a polémica relacionada com o vergonhoso preço da construção do altar por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, ainda temos que levar com pessoas a quererem palco, como foi o caso da "artista" que interrompeu uma peça de teatro, em Lisboa, protestando contra o facto de um actor do sexo masculino representar uma personagem transexual. Por último, na Convenção do Chega, também subiu ao palco gente com verdadeiras habilidades da arte política do vazio, sonhando fazer parte do próximo governo através do berro, da arruaça e do populismo radical.

Qui | 26.01.23

Queixosos e sem memória

Dylan

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Os portugueses queixam-se de tudo, do ronronar do gato do andar de cima que parece um motor, do estridente cantar do galo da vizinha, do barulho dos feirantes e, imagine-se, até dos apoios extraordinários que receberam do Governo no ano passado. Suponho que seja melhor ficar sem os subsídios de férias e de Natal ou levar com as mais pesadas medidas de austeridade das últimas décadas, como nos saudosos tempos da coligação PSD/PP. Está tudo mal neste país, ainda ontem deixei cair as chaves na sarjeta da rua e suspeito que algum governante esteja envolvido num esquema pois o buraco não devia estar ali. Outros berram pela demissão do Governo, os mesmos que nos tempos de Passos Coelho andavam calados com as medidas que afectavam directamente o bolso dos portugueses e os seus direitos. Antigamente é que era bom, não havia corrupção, o processo dos submarinos e o caso da Tecnoforma eram delírios da oposição. Não havia polémicas na governação, a demissão "irrevogável" de Paulo Portas e a licenciatura de Miguel Relvas na Lusófona eram coisas sem importância. Não havia contestação nas ruas, os cidadãos andavam contentes com a eliminação de quatro feriados e consequente aumento das horas de trabalho, exultavam com o fim dos descontos nos passes sociais, com o corte do salário mínimo nacional, com a subida do IVA na restauração, com a subida dos preços dos transportes públicos e das taxas moderadoras. O tempo em que nem os mortos tinham paz, com o corte no subsídio de funeral e de morte que muita gente parece ter perdido a memória.

Ter | 10.01.23

Remodelações no Governo

Dylan

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Acho que as recentes remodelações no Governo não foram suficientes pois houve poucas mudanças. Eu propunha para secretárias de Estado das Pescas e da Agricultura as irmãs do Ronaldo, muito activas em discussões ruidosas nas redes sociais. Joe Berardo também poderia ser membro do Governo como Ministro da Cultura pois tudo em que toca transforma em arte moderna, principalmente quando lida com bancos. Para Ministro da Defesa Nacional, nada melhor do que a contribuição de Nuno Rogeiro devido aos seus conhecimentos geoestratégicos, comprovado pelo seus comentários acerca da guerra na Ucrânia. Como Ministro da Administração Interna sugeria o chefe da polícia dos bons costumes iranianos para vigiar as regras de vestuário e comportamento, pois nunca se viu tanta gente a usar chinelos de dedo em pleno Inverno!