"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
Sonhei que a varíola dos macacos é um plano que pretende trocar os papéis de humanos e símios e pôr o planeta a ser dominado por macacos. Até que era engraçado, já viram uma claque de futebol a mudar o nome para "super-macacos", um grupo de primatas despachando processos em tribunais com os quatro membros em simultâneo mais a cauda contribuindo para acabar com a lentidão na Justiça. Os Centros Comerciais ficarem vazios pois seria obrigatório passar mais tempo nas árvores do que dentro de shoppings e os dentistas ficarem sem clientes devido à dentição completa de tanto mamífero. A ameaça nuclear jamais existiria pois não sabem que botão apertar e a indústria cinematográfica e literária ganharia um novo impulso à custa de novas versões de filmes e obras como o "Macaco e os Três Mosqueteiros", "Harry Potter e o Macaco de Azkaban", "A Branca de Neve e os Sete Macacos", "O Macaco dos Anéis" e "O Resgate do Macaco Ryan"! Perante este plano maquiavélico há que ter atenção ao ditado, um olho no burro, outro no macaco!
A selecção de árbitros para a fase final do Mundial 2022 no Qatar não contempla nenhum juiz português, o que não acontecia desde o Mundial 2006, na Alemanha. Portugal foi ultrapassado por assistentes e árbitros de "potências" como o Ruanda, Gâmbia, Guatemala e Zâmbia.Tenho pena que o VAR (sistema do vídeo-árbitro) tenha apanhado alguns juízes em fora de jogo por uns míseros centímetros devido ao tamanho do nariz e outros tenham tentado cavar penalties transformando-se em "piscineiros", mas o presidente do Comité de Árbitros da FIFA não foi na conversa e mandou seguir. Já era altura dos responsáveis máximos da arbitragem em Portugal reflectirem porque motivo os colegas não têm credibilidade e qualidade para apitar no exterior, o que terá acontecido a nível nacional, nos últimos anos, para serem proscritos pela FIFA, mas aposto que devem estar mais ocupados em festanças na Avenida dos Aliados.
A primeira bicicleta voadora que vi foi no filme de Spielberg levando um E.T. em segurança para a sua nave. Depois, com o meu amigo de infância chamado Armando, voei numa velha bicicleta Órbita que se desmontou em andamento quando estava sentado no suporte traseiro. Agora, num hotel, em Trancoso, onde uma equipa de ciclismo do norte com nome de medicamento estava instalada, foram descobertos uns instrumentos e umas substâncias estranhas que faziam voar as bicicletas em provas profissionais. Espero que o engenheiro, que por acaso também é director desportivo, não tenha registado a patente, confesso que precisava dum velocípede assim para atravessar o túnel de Águas Santas e o trânsito caótico da autoestrada A4 em direcção ao trabalho, ainda para mais com o custo elevado dos combustíveis. Disseram-me que Lance Armstrong tinha uma par dessas bicicletas e eu nunca quis acreditar, até hoje!
Parece que o senhor Pinto da Costa anda desgostoso por não receber mensagens de felicitações da parte de algumas pessoas pela conquista do campeonato de futebol, se calhar estava à espera da congratulação do Biden e do Putin mas deviam estar ocupados. Por mim, vou dar-lhe os parabéns, mas também dizer que nunca se viu tantos erros de arbitragem como nesta época, como por exemplo, no jogo do título, anular um golo por fora de jogo devido ao facto do avançado estar apenas dois centímetros adiantado. O sistema do vídeo-árbitro podia ser uma ferramenta útil mas transformou o futebol em régua e esquadro, à caça daquele frame duvidoso. Por agora são os centímetros, depois passará a milímetros e mais tarde um nariz grande ou um penteado desgrenhado de um jogador será suficiente para o colocar fora de jogo, a bem da "verdade desportiva", deixando a tecnologia matar a espontaneidade e a beleza do futebol.
Estou cansado dos argumentos destes novos negacionistas da guerra na Ucrânia, uns verdadeiros filhos do "putinismo" que acreditam que o suposto genocídio da população russófona no Leste do país é justificação para uma invasão. Para eles, o governo ucraniano composto por descendentes de judeus é um regime de inspiração neonazi, afinal o próprio Hiltler "tinha sangue judeu", e no meio de tanto delírio e incoerência nem enxergam que Putin anda de braço dado com a extrema direita europeia de Le Pen, Salvini e Orbán. A propósito deste roubo de terras, do extermínio de um povo e na destruição dos seus símbolos eslavos, lembrei-me da música duma banda australiana dos anos 80, os Midnight Oil, que questionava como pode dormir um povo, a população indígena, quando as suas camas estão ardendo (Beds Are Burning).