"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
O massacre de inocentes que está a ocorrer em Cabo Delgado, província localizada no extremo nordeste de Moçambique, devia obrigar a uma rápida intervenção da ONU ( Organização das Nações Unidas) em vez de palavras de circunstância. Se as forças de defesa e segurança de um dos países mais pobres do mundo não consegue conter os insurgentes islâmicos, deve aceitar ajuda internacional sem reservas. Não é possível fazer abordagens diplomáticas com quem saqueia e incendeia aldeias, decapita crianças e desmembra corpos de adultos, pois para esses parasitas que fugiram do Médio Oriente para o continente africano o melhor remédio é tentar caçá-los, ou então, despejar chumbo grosso sem piedade.
1. Depois de um cidadão ucraniano ter sido assassinado em Março do ano passado no centro de instalação temporária do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), surgem notícias de mais abusos nesta espécie de casa dos horrores no aeroporto de Lisboa. Acho que os polícias envolvidos enganaram-se na vocação, deviam ter seguido carreira militar nas Forças Especiais para mostrarem tamanha cagança.
2. O Presidente dos Estados Unidos da América afirmou que o seu homólogo russo Vladimir Putin é um "assassino". Os negacionistas só acreditam quando Joe Biden for envenenado em Washington por uma arma química desenvolvida na antiga União Soviética.
3. Herman José é como o vinho do Porto, quanto mais velho melhor. No seu programa de talk show e humor "Cá por Casa", na RTP, produz com a sua equipa uma série de sketches que levantam o ânimo de qualquer um mesmo nestes tempos difíceis. O seu talento supera de longe qualquer gato fedorento da nossa praça.
A proposta da Comissão Europeia em criar um passaporte de vacinação para viajar é discriminatório para não dizer degradante, isto vindo de uma entidade que se bate por condições de igualdade de tratamento para todos. O certificado de imunidade parece um perigoso sistema de castas entre cidadãos, "os puros e vacinados", contra os "impuros" que não vão conseguir as doses ou porque estão no pleno direito de não serem vacinados. Nem vou questionar as provas científicas da vacina na redução dos contágios por coronavírus e na duração da imunidade, estou estupefacto com a normalidade com que muitos cidadãos encaram estas desigualdades, um caminho de medo, egoísmo e de atropelo aos direitos básicos de uma sociedade. Como diria José Régio, "não sei para onde vou, sei que não vou por aí!"