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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Qui | 24.12.20

De arrasar

Dylan

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Creio que o estado de graça de Jorge Jesus como treinador do Benfica terminou, aliás, nunca verdadeiramente começou apesar de prometer "jogar o triplo" e de "arrasar", depois desta derrota na Supertaça Cândido de Oliveira. D'Arrasar era uma banda chunga dos anos 90, curiosamente com a mesma falta de qualidade deste grupo de atletas encarnados pagos a peso de ouro, pois aquilo que temos assistido é um arraso nas contas do clube, com gastos de quase 100 milhões no mercado para satisfazer os caprichos de um treinador que vive das glórias do passado. Numa época de pandemia mundial, onde muitos clubes arriscam a própria existência fruto da quebras de receitas da bilheteira, publicidade, patrocínios e dos direitos televisivos, o Benfica investiu, foi dos poucos que não cortou nos salários do plantel e mesmo assim recebe estes agradecimentos por parte dos seus profissionais. 

Sex | 18.12.20

Comédia sanitária

Dylan

 

 

Ao ver o Subdirector-Geral da Saúde anunciar na televisão uma série de recomendações para a época festiva, nomeadamente transformar a ceia em almoço de Natal, evitar entrar em cozinhas e promover encontros rápidos nas escadas dos prédios ou no quintal, pensei estar diante do verdadeiro mestre da culinária, parafraseando Quim Barreiros, ou mesmo de uma rábula do Gato Fedorento. Tratar pessoas como crianças, como se elas fossem incapazes de compreender a realidade, mudar regras previamente estabelecidas em cima do joelho como foi o caso das celebrações do Ano Novo, só serve para descredibilizar os responsáveis políticos e admitir o fracasso das suas medidas para conter a pandemia agora convertida numa comédia sanitária.

Dom | 06.12.20

Teremos sempre arroz

Dylan

Desde Março que ando farto de comer "arroz", não há mudanças na ementa nem novas ideias. Já reclamei com o chefe de cozinha que disse publicamente que promete não meter tanta água no seu cultivo, pois o Natal vai ser semidesconfinado com restaurantes de horário alargado para desenjoar do "arroz" sendo hora de experimentar o polvo, o bacalhau e o peru. Antes desta benesse, o cozinheiro profissional mais os seu ajudantes ministeriais decidiram renovar o Estado de Emergência, o nome pomposo que permite dar umas facadinhas ao regime democrático, nos nossos direitos, liberdades e garantias. Não importa o pandemónio económico, social e afectivo que os confinamentos têm provocado, o arraso de sectores como o comércio, turismo e a restauração, nem a pobreza e a desigualdade que se avizinham, como diria o nosso misericordioso primeiro ministro, imitando o apaixonado Humphrey Bogart, no filme "Casablanca", "teremos sempre arroz" - e outros nem isso!