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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Dom | 25.10.20

Torre de Babel

Dylan

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Desde o início da pandemia que Portugal parece a Torre de Babel, com toda a gente a falar em línguas diferentes sobre o coronavírus chegando ao ponto de vermos médicos a abrirem processos contra outros médicos. As autoridades de saúde também entram na confusão, perdem a total credibilidade ao autorizar certos eventos em prejuízo de outros, sem esquecer que no passado as máscaras davam "falsa sensação de segurança" e até o presidente da república falava orgulhosamente no "milagre português"! Hoje, os cientistas e médicos que acham que o autoritarismo não é o caminho para combater uma pandemia e que dizem que as regras tornam-se pesadas demais para a gravidade da doença, são saneados do debate e das estratégias a adoptar, sendo substituídos no palco por agentes de saúde pública convertidos em bufos denunciantes, por jornalistas populistas que pregam sermões do "tenham noção", pelo irrevogável homem dos submarinos que agora também é epidemiologista e até por um treinador de futebol armado em virologista que dizia que as pessoas do Norte mostravam mais respeito pelas normas de segurança do que as outras regiões do país!    

Sex | 16.10.20

Stay Away Políticos

Dylan

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O governo esteve razoavelmente bem na primeira onda da pandemia mas agora está a cair no ridículo e a contradizer-se no sentido de obrigar os cidadãos a usarem máscara em todos os espaços públicos - quando essa peça no passado "dava falsa segurança" - medida que não trava o aumento de infectados na Europa, e principalmente com a exigência em forçar as pessoas com telemóvel a instalar a aplicação "Stay Away Covid". Em sete meses, não foram capazes de procurar uma alternativa sem ser o confinamento, o terror sanitário, o pânico e as limitações da liberdade. Precisamos de uma aplicação que faça desaparecer políticos com tiques ditatoriais e a ladainha dos "covideiros" que a comunicação social alberga, um programa mundial que reúna a comunidade científica para o contraditório, o debate, o confronto de saberes, com vista a acabar este pandemónio económico, social e afectivo que tem infernizado as nossas vidas.

Seg | 12.10.20

Megalomanias

Dylan

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Parece que Portugal quer organizar o Mundial de 2030 com a parceria da Espanha, tendo o secretário de Estado da Juventude e Desporto recebido esta candidatura com "alegria e entusiasmo". Acho incrível como esta gente não aprendeu nada, em 2004, com a delapidação dos cofres públicos e o consequente investimento desmedido de câmaras que gastaram o que não tinham na organização do Europeu de Futebol pagando ainda hoje esse abuso. Fico estupefacto por saber que os nossos estádios têm dos piores índices de utilização do mundo e custaram mais do que hospitais. Pasmei ao ver os custos de manutenção destes elefantes brancos que não se adaptam às necessidades das populações pois deixaram de ser rentáveis quando o "circo foi embora". Poupem esse dinheiro para o futuro impacto da pandemia, para a recuperação da economia, do tecido empresarial, para medidas sociais que obviamente vão ser necessárias para combater o desemprego, a pobreza e a desigualdade que se avizinham nos próximos anos.

Seg | 05.10.20

Era uma vez na América

Dylan

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O primeiro debate presidencial às eleições americanas entre Donald Trump e Joe Biden foi degradante. Era uma vez na América um presidente que espirrava e o mundo constipava-se, quando generosamente colocava o saber científico e médico ao serviço da humanidade para combater pandemias que ameaçavam a saúde pública. Era uma vez uma América que não desprezava os seus tradicionais aliados, preocupava-se com questões climáticas e promovia o diálogo entre os povos. Hoje, o Presidente dos Estados Unidos receita injecções de desinfectante para eliminar o coronavírus, ressuscita o racismo, o ódio, a intolerância, o egoísmo, sem sabermos como foi possível à nação mais poderosa e influente do mundo ter substituído o idealismo norte-americano pelo nacional radicalismo da direita e ter deixado o país à beira da implosão.