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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Qua | 30.01.19

Por que não te calas

Dylan

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O ministro do Ambiente, exibindo os seus dotes de adivinho, considerou que "quem comprar um carro a gasóleo é muito provável que daqui a quatro ou cinco anos não tenha um valor na sua troca". Nós percebemos a intenção ecológica do governante, a transição para a mobilidade eléctrica, mas é caso para perguntar "por que não te calas ". Uma pessoa com as suas responsabilidades não pode ser alarmista nem apoquentar a economia. Duvido que tenha dado o exemplo em adquirir um veículo eléctrico, mas tenho a certeza que a maior parte dos portugueses não tem possibilidades económicas para tal. Desconfio que não conheça a realidade nacional, mas já que está tão por dentro da matéria, explique porque um carro movido a electricidade é tão caro, a razão da fraca durabilidade da bateria, da sua autonomia, se a rede eléctrica do país aguentará o "boom" tecnológico, porque motivo os donos de carros eléctricos vão começar a pagar pelos carregamentos nos postos e quanto ganhará a EDP com esta história?   

Qua | 23.01.19

Futebol aVARiado

Dylan

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O sistema do videoárbitro parecia ser uma ferramenta útil para credibilizar o futebol, para corrigir decisões erradas em momentos-chave do jogo ou em situações graves que tenham passado despercebidas à equipa de arbitragem. No entanto,  aquilo que vemos em Portugal, nomeadamente no último jogo entre o Benfica e o Porto, é um VAR imprestável, um manual de maus conselhos que ignora lances decisivos e altera a verdade desportiva. Alguém está condicionado, só assim se percebe como "aVARia" aquela gerigonça repleta de monitores em que o protocolo favorece sempre o mesmo. Faz lembrar tempos não muito distantes, da falta de coragem, a época em que os presidentes de clubes recebiam árbitros em casa para aconselhamento matrimonial.

Seg | 21.01.19

Somos Pinto

Dylan

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Noutro país civilizado, o cibercrime é severamente punido. Em Portugal, o sabão azul e branco conseguiu transformar um pirata informático num herói, uma mistura de Assange com Snowden, um Robin dos Bosques com um Zé do Telhado. Não consta que o hacker caridoso roubasse aos ricos para dar aos pobres, sabe-se que fez da extorsão a organizações desportivas e da chantagem a instituições financeiras o seu modo de vida. "Somos Pinto", berram os fanáticos da bola, sem quererem saber se o produto do roubo é real, manipulado ou publicado fora do contexto, sem terem a curiosidade de ver o striptease da correspondência privada  dos seus clubes para estarem todos em pé de igualdade. Chegam ao ponto de dizer que o justiceiro do teclado "prestou serviço à comunidade", por isso, já estou como o Camilo de Oliveira, "este país perdeu o tino, este país é um colosso, está tudo grosso".  

Qui | 17.01.19

Fuga para Vigo

Dylan

 

Existe uma música da banda bracarense Mão Morta chamada Budapeste, em que a sua letra descreve a noite promiscua na capital da Hungria. Vinte e tal anos depois vai sair uma nova versão, um pirata informático português elevado à condição de herói, um foragido da justiça que faz do roubo da correspondência privada, da extorsão e chantagem o seu modo de vida! Enquanto se aguarda a extradição do ácaro, perdão, do hacker, desta mente brilhante que nem o curso de História concluiu, vai ser interessante perceber quem esteve por detrás do autodidacta cibernético, as reais motivações de quem andou a divulgar factos falsificados, descontextualizados, difamando e descredibilizando entidades desportivas. A nova composição musical chamar-se-á Vigo, e relatará a fuga para esta cidade de muito dos envolvidos na trama ao volante dos seus Trabant.  

Seg | 14.01.19

O monte negro

Dylan

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Não fiquemos escandalizados com o que está a acontecer no PSD, onde a ambição desmedida, o ego de um homem se sobrepõe aos interesses do partido, porque já aconteceu ao PS, em 2014, quando António Costa considerou a vitória de António José Seguro nas eleições europeias de "poucochinha" e o afastou da liderança. Costuma dizer-se que qualquer cópia é pior do que o original, ainda para mais feita por alguém que foi durante muito tempo líder parlamentar, uma caixa de ressonância dos quatro piores anos das nossas vidas. O monte é negro, sombrio como aqueles anos da troika e o caminho para as legislativas de Outubro é colado a um abismo, mas Rui Rio vai escalá-lo e olhá-lo de frente pois já defrontou de tudo: caciques, maníacos do futebol, "notáveis" da cidade do Porto, pseudo forças vivas do Norte e agora uma espécie de mistura de Passos Coelho com José Relvas.

Qui | 03.01.19

De que o Benfica não precisa

Dylan

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Não tenho solução para a crise do Benfica, creio que passará pela dispensa do treinador, senão deixo isso para os especialistas da Internet, mas sei aquilo que o Benfica não deve fazer para voltar a ser campeão. Não deve contratar um treinador arruaceiro, que insulta os colegas de profissão, os árbitros, pois sabe que o máximo que lhe pode acontecer é ser punido com uma ridícula multa. Não deve colocar um papagaio na televisão do clube acusando os outros de fazerem aquilo que eles próprio têm feito ao longo de 30 anos. Não deve adquirir a correspondência privada dos adversários, nomeadamente a divulgação dos salários dos atletas com o intuito de provocar divisões no balneário. Sei também os adeptos e a claque que não deve ter, daqueles que se dirigem ao centro de árbitros afim de os ameaçar e intimidar. O Benfica não precisa de fazer pactos em hotéis de Lisboa com vista a aniquilar o rival, não precisa de um presidente que semeia ódio e divide este pequeno país, apenas necessita dos melhores sócios, dos melhores apoiantes, de técnicos competentes, dos melhores profissionais e de se fazer respeitar.