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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Dom | 29.07.18

A cidade da cor

Dylan

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Rio-me quando vejo Lisboa e Porto a gastar milhões em promoção turística e descubro que com meia dúzia de tostões, criatividade e imaginação, faz-se sucesso. Junte-se um festival cultural (AgitÁgueda) que transforma a cidade numa tela de arte urbana: bancos de jardins e escadarias que parecem arco-íris, ruas com milhares de chapéus de chuva, balões, fitas e muitos outros apontamentos de desenho e cor. Outro ponto positivo é a sombra dos guarda-chuvas que também te protegem das cagadelas de gaivotas de outras cidades...Corre, em Setembro retiram-nos. 

 

 

#dicasdeviagens #agitagueda #artfestval #urbanart #streetart#umbrellaskyproject #TurismodoCentrodePortugal #Águeda

Qui | 19.07.18

Bairro do Quelho

Dylan

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O Bairro do Quelho, em Salzedas, Tarouca, é um sítio desconhecido mas com uma riqueza histórica extraordinária. Quando lá entrei parece que recuei à época medieval. É quase certo que foi uma judiaria sefardita, com ruelas estreitas, labirínticas, de construções rurais com alpendres em madeira, na sua maioria de três pisos, servindo o primeiro para o abrigo dos animais e os restantes pisos para habitação e comércio. É de lamentar o estado de ruína do local, a falta de visão turística do Estado e a pouca vontade em adquirir aquele espaço ligando-o à Rede de Judiarias da Beira, daquela que foi das mais importantes comunidades da Península Ibérica durante a Idade Média.

#rededejudiarias #valedovarosa #judeus #Tarouca #Salzedas #dicasdeviagem #férias2018 #diáspora #sefarditas #bairrodoquelho

Qua | 18.07.18

Com papas e bolos se enganam os tolos

Dylan

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Enquanto se discute a tragédia do Ronaldo em ter mudado de clube, quase ter ficado desempregado, o parlamento chumbou o projecto de lei que punha fim ao adicional ao Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP). Engraçado que, há dias atrás, todos os partidos, à excepção dos socialistas, defendiam uma redução do ISP, inclusive esse tal projecto de lei que foi agora rejeitado. Hipocritamente, dois dos partidos "amigos dos pobres" que compõem a "gerigonça" mudaram de posição e de voto, esquecendo que o aumento deste imposto, em 2016, com o objectivo de compensar a queda da receita fiscal por causa da redução do preço do barril de petróleo, era temporário e sujeito a ajustamentos. Há gente neste país que se deixa seduzir com papas e bolos, mas há outros que começam a ficar fartos de tanto oportunismo, de tanta patranha política, e não se vão enganar nas próximas eleições legislativas.

Dom | 15.07.18

Les bleus

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Vinte anos depois, a França voltou a levantar a taça de campeões do mundo de futebol. A final do campeonato da Europa perdida dois anos antes não serviu para lamber as feridas mas para aumentar a fome de vencer. Identificado os erros, activado o reseat mental, convocou-se sempre os melhores. Uma defesa sólida, um meio campo agressivo e um ataque eficaz demoliram quem lhes apareceu pela frente. A França não quer jogar bonito, quer ser pragmática, não tem uma vedeta que se põe em bicos de pés sobre todas as outras mas possui um conjunto de artistas que são tratados de forma igual pelos técnicos e pela comunicação social do país, uma nação que precisava de voltar a sentir-se viva e unida.  

Dom | 08.07.18

Patriotas de ocasião

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Vi centenas de desocupados em Lisboa, junto ao aeroporto, à espera da Selecção portuguesa proveniente da Rússia. Pensei que tal aparato se devesse à intenção da FPF em dividir os cerca de 11 milhões de euros recebidos em prémios que embolsou no Mundial, ou os 66 mil euros que cada jogador recebeu. Isso é que era um exemplo de patriotismo solidário, a preocupação com o bem estar dos seus. Cheira a falso colocar bandeiras na janela e depois andar o resto do ano a enganar o Estado, contornando as suas leis, ignorando a cidadania, subvertendo o interesse geral da comunidade, da nação, em proveito próprio ou alheio, demonstrando que o patriotismo esgota-se no futebol.

Qua | 04.07.18

Pimenta nos outros é refresco

Dylan

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Fico estarrecido com algumas pessoas que querem que o Infarmed vá para o Porto a todo o custo. São os mesmos que vão a correr consultar o Código de Trabalho quando os patrões deslocalizam as suas empresas e o seu posto de trabalho, mas que, de forma sádica, não se importam que os funcionários do Infarmed, muitos deles com filhos em idade escolar, transfiram as suas vidas de Lisboa para o Porto. Confundem descentralização com deslocalização, atiçados por políticos oportunistas e por paineleiros do jornalismo. Costuma dizer-se que a pimenta colocada num certo sítio dos outros é refresco para muita gente, pois se a deslocalização é sinónimo de "maior produtividade, eficiência e menor custo de trabalho", então dêem o exemplo, no vosso emprego coloquem-se disponíveis para se mudarem para outro lugar.