Quem semeia ventos colhe tempestades
Vi o presidente do FC Porto e outros moralistas de pacotilha apelidar um dirigente do Benfica de "imbecil", e de "sacanagem", só por este desejar que o clube nortenho "perca por muitos", em competições internacionais. Fui reler a constituição para saber se apoiar os rivais seria algum dever fundamental, não foi preciso, bastou interpretar a história para concluir que "quem semeia ventos colhe tempestades", e lembrei-me que tal figura desejava ver "Lisboa a arder", que passou por uma morgue de um hospital e viu lá "grande parte do Benfica". Já tentou dividir o país entre norte e o sul, congratulando-se com uma pesada derrota europeia do Benfica, em Vigo, com a derrota da própria selecção nacional frente à Grécia, no Euro 2004, que nada disse quando a claque portista foi ao Aeroporto Sá Carneiro incentivar o adversário europeu do Benfica num jogo de acesso à Liga dos Campeões. Sem dúvida, um verdadeiro exemplo de hipocrisia patriótica.