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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Ter | 22.12.15

Um Natal amargo

Dylan

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Vai ser um Natal amargo para muitos jornalistas visto que continuam a chegar notícias de encerramento de diversos meios de comunicação social. Começam com "lay-off", passam a rescisões voluntárias e estranhamente acabam em despedimentos, sabendo nós que as empresas de media que dominam o pequeno mercado português alcançam relevantes lucros anuais. É indisfarçável a crise que afecta a imprensa escrita, devido à diminuição da publicidade, às plataformas da internet e das redes sociais, ao mau profissionalismo, aos administradores pagos a peso de ouro que, em nome da rentabilidade, esvaziaram a qualidade das redacções, do próprio jornalismo, injectando jovens estagiários e desmotivando os sobreviventes.  

Qua | 16.12.15

Ressentidos e vingativos

Dylan

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Quero elogiar a SIC por não ter aceite a imposição do FC Porto de negar a entrada do ex-autarca Rui Rio no pavilhão do clube, por ocasião de uma emissão especial do programa televisivo "Quadratura do Círculo". E se o clube da cidade tem o direito de receber quem quer, em sua casa, também Rui Rio, como antigo edil, teve legitimidade para não se meter no lamaçal chamado futebol, de questionar Planos de Pormenor urbanísticos, de evitar as relações perigosas entre o desporto e a política - daquelas em que se oferece centros de estágio pagos pelo erário público. O ressentimento portista é feio, vingativo, de uma pequenez confrangedora que rebaixa a cidade e afugenta os visitantes.

Qui | 10.12.15

Acordar venezuelano

Dylan

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Maduro deixou apodrecer o sonho de Hugo Chavez, a "Grande Pátria Bolivariana" formada pelos países da América Latina não foi colhida pela maioria dos venezuelanos nas últimas eleições legislativas. Parece que estes acordaram de um sono profundo de 16 anos, que nem a máquina de propaganda "chavista" escondeu. Um país sustentado a petróleo mas que raciona os bens de primeira necessidade, que vê a sua dívida pública aumentar, um regime que professa a liberdade mas encarcera os oposicionistas, com uma galopante inflação, com o poder judicial refém do regime, com corrupção, apagões de energia, criminalidade e falta de oportunidades de trabalho.