"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
Parece que o vice-presidente do PSD, Marco António Costa, apelou aos socialistas para moderarem a linguagem em relação ao Governo pois utilizaram palavras como "mentir", "burlar" e "falsear". Quanto ao "mentir", há um engano, não é a oposição que diz isso, são os próprios portugueses que descreveram o primeiro-ministro como "mentiroso", numa recente sondagem da Universidade Católica para a RTP. Talvez se lembrem das promessas feitas por ele no período que antecedeu a sua chegada ao Governo: de que era "um disparate acabar com o 13º mês", que "aumentar o IVA não tinha fundamento", que o PSD chumbou o PEC 4 porque a "austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento" e de que "não se põe um país a pão e água". Bate punho o porta-voz do PSD, amansando os seus correligionários que estão mudos acerca da investigação do Ministério Público sobre si na sequência de denúncias públicas de um militante, e também com o relatório da auditoria do Tribunal de Contas que arrasa a sua gestão como vice da Câmara de Gaia, entre 2008 e 2012, merecendo "um forte juízo de censura".
A revelação feita num vídeo de uma festa em Vila Flor, onde um gato foi colocado dentro de um pote de barro num topo de um poste a arder, fez-me regressar aos tempos da Idade Média onde seres humanos tinham o mesmo fim. A tradição - seja qual a anormalidade for - não se deve sobrepor à lei, ao sofrimento alheio, e no caso concreto de maus tratos a animais, o castigo deveria ser o legalmente previsto para esses sádicos, já que noutros casos andam sempre com " a justiça não funciona" na boca, provando assim do seu próprio veneno.
A crença encarnada sabia que ele era o Messias, mas foram enganados, Jesus encarnou em Judas, e apesar de ter evitado ser seduzido pelo Diabo, desta vez deixou-se tentar por 6 milhões de moedas de prata. Os seus sermões e milagres levantaram multidões que o seguiam para todos os estádios, apesar de saberem que ele era verde por dentro, do tal "clube diferente", da "maior potência desportiva nacional" que de vez em quando gosta de surripiar o vizinho. O pai Vieira não merecia tal traição por dinheiro, ele que sempre lhe deu a mão e o ressuscitou quando muitos já o tinham crucificado. Apesar disso tenho a certeza de que a religião benfiquista continuará bem viva e os novos discípulos encontrarão a Luz.
Parece que um farmacêutico do Porto, licenciado em ciências discriminatórias, foi condenado por um Tribunal do Trabalho a pagar uns bons milhares de euros a uma ex-funcionária por assédio moral, simplesmente porque ela decidiu ser mãe. Não sei se são os ares da cidade, mas já há algum tempo a esta parte que os "doutores" desta zona do país têm mantido os seus valores deontológicos e éticos escondidos nos cacifos da Faculdade. A coberto duma estranha lei, oferecem mirabolantes descontos em medicamentos e publicitam os mesmos, transformando-se em meros comerciantes que se confundem com talhantes. Rebaixam estagiários nas suas farmácias de oficina e praticam concorrência desleal, pois já são donos de mais do que uma farmácia. Em tempo de crise no sector, é assim o espírito de solidariedade desta gente, sempre prontos a lixar o colega que tem um estabelecimento perto do seu.