Mentiroso compulsivo
O vice-presidente da Associação de Integridade e Transparência, Paulo Morais, decidiu ser candidato às Presidenciais do próximo ano para "combater a corrupção e a mentira sistemática da política portuguesa", aqueles políticos que tudo prometeram mas quando são eleitos não cumprem nada, logo, deviam ser imediatamente demitidos pelo Presidente da República. Passos Coelho rapidamente olhou de soslaio porque se contabilizassem as promessas feitas por ele no período que antecedeu a sua chegada ao Governo, batia o recorde mundial das demissões! Ficam as suas impressões digitais na "ida ao pote", as pegadas deixadas para a posteridade na comunicação social, no Twitter e no Facebook, de que era "um disparate acabar com o 13º mês", que "aumentar o IVA não tinha fundamento", que o PSD chumbou o PEC 4 porque a "austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento", de que "não se põe um país a pão e água", e a inesquecível interrogação de um compulsivo: "como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?"