"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
A América, esse demónio que nos tenta através da sua maravilhosa literatura, da música, dos filmes, que nos obriga a consumir tabaco, refrigerantes e "fast-food", acaba de descobrir uma espécie de soro que impede a evolução do vírus Ébola. Num acto egoísta, sem pompa e circunstância, informa toda a comunidade científica internacional da descoberta, a única esperança de cura em 40 anos! Veja-se o desplante, depois de ser o país que mais disponibiliza ajuda humanitária e financeira ao exterior, ainda tem tempo para salvar milhares de vidas no continente africano, no pior surto de sempre da doença.
"Foi o mau vinho", desculpavam à saída do tribunal de Carrazeda de Ansiães o "corajoso" suspeito de esfaquear duas mulheres. O pastor foi transformado em herói em poucos segundos tantos eram aqueles que o incentivavam e aplaudiam. Perto dali, há uns meses atrás, no tribunal de São João da Pesqueira, a história tinha-se repetido com o fugitivo "Palito", elevado à condição de ídolo devido ao admirável homicídio de duas mulheres! Como o caçador era de Valongo dos Azeites, tenho a certeza que alguém o desculpou com "os vinagres", o coitado estaria arreliado e irritado. Ainda pensei que esta gente perigosa padecesse de uma doença tipo míldio, tão característica do Douro, que os impedisse de reflectir sobre o valor sagrado da vida, mas rapidamente cheguei à conclusão que conseguem ser mais sádicos e perigosos do que os homicidas.
Eu não quero um novo banco gerado por obra e graça do espírito santo, eu quero novos gestores bancários, honestos e menos gananciosos. Eu anseio por novos políticos, transparentes, novos cidadãos, críticos, bem informados e exigentes. Eu sonho com um novo rumo que altere a vida miserável de muitos portugueses, enfim, eu quero um novo país, com uma justiça exemplar, competente e imparcial deixando de vez esta imagem de nação terceiro mundista.