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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Ter | 16.04.13

Aves raras

Dylan

 

Um passarinho disse-me que Maduro iria ganhar as eleições presidenciais na Venezuela, nem que fosse por meio voto de diferença. Cantarolou-me que, usar bigode ao estilo revolucionário, vestir fato de treino e encarnar o chavismo, é salvo conduto para governar. Assobiou que ser populista na América Latina e declamar ódio aos Estados Unidos é sinónimo de democracia e de sucesso político. No entanto, quando as jazidas de petróleo do país acabarem, é previsível que o pio do passarinho se cale para sempre.

Sex | 05.04.13

O louco asiático

Dylan



Chega a ser obsceno ver um louco que herdou os tiques do seu pai a ameaçar o mundo com as suas armas nucleares, enquanto deixa o seu povo desnutrido, quase morrendo à fome. A Coreia do Norte tem um regime político execrável, com campos de concentração em pleno século XXI, que se fecha à comunidade internacional  e que chega até a irritar os seus históricos aliados com os seus comportamentos desbragados. Juntando isto a um ditador narcisista que controla tudo, que ordena lavagens cerebrais e que militariza os cidadãos, temos condições para que o país se auto-impluda e finalmente deixe de ser uma ameaça à paz naquela região.

Ter | 02.04.13

Os filhos do cavaquismo

Dylan

 

Os filhos do cavaquismo não gostaram de ver o ex-primeiro-ministro José Sócrates apontar a dedo os diabretes do Presidente da República. Insurgem-se na televisão, nos blogues, nos jornais e berram para quem os quiser ouvir. Escavacados por escândalos bancários, pelo facilitismo no crédito, pelo "tachismo", pelo maior número de anos consecutivos que estiveram num governo, por sugarem a torneira dos milhões da União Europeia, falam do anterior executivo com desdém, como não tivessem culpa no cartório pelo estado a que chegou o país. Os herdeiros destes filhos não melhoraram: querem "ir mais além" das metas da troika, mandam-nos "ser menos piegas", emigrar, filosofam que o desemprego "é uma oportunidade", roubam salários a privados através de impostos, a reformados e a funcionários públicos.