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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Qui | 28.02.13

A monarquia libertadora

Dylan



Parece que muitos monárquicos chegaram à brilhante conclusão de que a culpa da crise nacional é da república, essa estranha forma de governo que não permite eleger ninguém por decreto nem por linhagem divina. Mais: estas liberdades cívicas, esta democracia em forma de voto não são merecedoras deste povo, pois este concebeu inúmeros salafrários. Eis que surgirá então o monarca salvador sem ponta de pecado, ao estilo D. Sebastião, que transforme este povo ignorante em devotos plebeus e nos faça regressar ao feudalismo, segundo a vontade de Deus, claro...

Sex | 22.02.13

Sob o espectro do despejo

Dylan

 

O Novo regime de Arrendamento Urbano vem dar a machadada final na sobrevivência das famílias carenciadas, no limbo de rendimentos de 500 euros, de pensionistas e dos reformados mais idosos. Com o corte nas pensões de reforma, com o aumento brutal do IMI (Imposto Municipal Imóveis), a  ansiada revolução no domínio da habitação nada mais será do que nivelar o terreno para enterrar na vala e despejar muitos portugueses.

Seg | 18.02.13

Ali Baba e os ladrões

Dylan

 

Não vou usar a linguagem vernacular de Francisco José Viegas sobre a alucinante tentativa do Governo em multar quem não pedir facturas. Apenas digo que isto já não é um Governo, é um califado de falhados sem ideias que instalam o pânico na população brincando ao Ali Baba e aos ladrões. De facto, um travestido ministro descobriu um tesouro em forma de impostos provenientes de um depauperado povo, onde, num passo de magia, basta murmurar um "abre-te Sésamo" para desimpedir a gruta que conduzirá à resolução dos problemas financeiros e os compromissos do país.

Sex | 15.02.13

O contorcionista

Dylan

 

É sempre delicioso ver alguém, o presidente do FC Porto, que baseou a sua defesa no caso "Apito Dourado" na argumentação de que as escutas telefónicas eram inconstitucionais, sendo ignoradas, vir agora transcrever uma delas para acusar o árbitro do último clássico, João Ferreira, de falta de idoneidade. Existem pessoas e organizações que são mesmo assim: fintam as leis, as regras, os regulamentos, a justiça, num espectáculo digno dos melhores contorcionistas circenses.

Ter | 12.02.13

O corso do futebol português

Dylan



A sede da Federação Portuguesa de Futebol, em Lisboa, foi assaltada. Nem de propósito. No mesmo dia, o Benfica também foi assaltado na Madeira pela personagem vaidosa do costume, "o melhor árbitro do mundo" segundo os farsantes da nossa praça, "benfiquista fervoroso" segundo os comentadores de pacotilha. Neste corso, o logro, no fazer de conta que o futebol português é sério, desfila a falsidade e o beija-mão, até um dia em que as máscaras de todos os agentes desportivos cairão na rua e serão julgados por todo o mal que têm feito ao futebol.

Qui | 07.02.13

O ciclista e o banqueiro

Dylan

 

Houve um ciclista alemão de nome Ullrich que corria para o povo aguentando-se numa bicicleta para chegar à meta e ganhar a camisola amarela. Em Portugal, existe outro senhor com um apelido parecido que se serve das necessidades financeiras do povo, equipa de laranja - apesar de não o admitir - e manda aguentar os outros enquanto o seu banco recebe a ajuda do Estado através do dinheiro dos contribuintes. A sua meta é fazer parte do elenco do Governo, pois os tiques e as suas atitudes são bastante idênticos.

Qua | 06.02.13

A Síria morre aos poucos

Dylan

 

A Síria morre aos poucos, com ela o povo, inúmeros estropiados apanhados no meio do ego de um louco e da cobardia política dos seus históricos aliados. No espectáculo degradante das execuções sumárias, é o sofrimento das crianças que mais impressiona. Não tenhamos dúvidas, nesta sangrenta arte da guerra ansiamos por alguém com coragem, um Eisenhower dos tempos modernos que liberte esta gente e faça o tirano provar do seu próprio fel.