"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
Estes últimos dias tiveram a coincidência de dar protagonismo a duas personagens de apelido Armstrong. Neil Armstrong faleceu anos depois de abrir a caixa de Pandora do espaço sideral, da descoberta, da incessante procura de vida no Universo. O outro Armstrong, Lance, depois de vencer a competição mais difícil da sua vida, o cancro, e sete edições da Volta a França - prova mais importante do calendário velocipédico mundial -, é injustamente acusado de ter feito batota. Poderíamos nós viver sem estas e outras figuras americanas elevadas a heróis? Sim, mas a vida não era a mesma coisa.
Um desvairado fez as delícias daqueles que odeiam Rui Rio. Usando a capa de uma revista, acrescentou por fotomontagem a expressão "Rio és um FDP", na fachada de um edifício e imprimiu milhares de exemplares. Acossado por um tribunal e por um pedido de indemnização por parte de Rui Rio, já veio dizer que aquela expressão não tem o sentido insultuoso que lhe querem dar. Acobardou-se, acabou a cagança de alguém que confunde liberdade de opinião com libertinagem ordinária. Vá preparando os euros para a provável indemnização ao óbvio insulto, e se não os tiver, que peça emprestado aos "notáveis" da cidade do Porto que têm estado em atarefada campanha autárquica para mudar de edil.