Ódio, pequenez, inveja e frustração
O Benfica ainda não ganhou nada e já aconteceu isto. Bem sei que é complicado engolir sapos mas parece que vão ter de vandalizar mais Casas pelo país... A pequenez de uns mede-se pela grandiosidade de outros.
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O Benfica ainda não ganhou nada e já aconteceu isto. Bem sei que é complicado engolir sapos mas parece que vão ter de vandalizar mais Casas pelo país... A pequenez de uns mede-se pela grandiosidade de outros.
O empresário de Oliveira de Azeméis que detém "O Primeiro de Janeiro" continua a passear-se impunemente pelo mundo da comunicação social e da justiça. Tem por hábito despedir jornalistas de uma forma ilegal ao mesmo ritmo das inúmeras empresas que cria. Rodeando-se de "testas de ferro", de directores e administradores de jornais com espinha dorsal acentuadamente curvada, tem por hábito esquecer-se dos salários dos seus funcionários e redacções. No entanto, foi agora acusado pelo Tribunal de Gondomar por fuga ao fisco. Como não bastasse em ser o coveiro de algumas empresas, no qual o Jornal "Motor" é o último alvo, ainda se advoga em ser o principal credor da falência das mesmas. Temo porém que a névoa que paira sobre a justiça portuguesa - certamente devido ao vulcão islandês - vá sepultar debaixo das cinzas a pouca credibilidade que já resta dela.
Enquanto que em Espanha Baltasar Garzón investiga minuciosamente os crimes efectuados durante o franquismo pondo em polvorosa grupos de extrema-direita e saudosistas do caudilho, em Portugal homenageia-se antigos Presidentes da República atribuindo-lhes nomes de ruas. Como isso desse o direito de apagar o passado pouco ortodoxo de António Spínola: a simpatia pelo Estado Novo, da ditadura militar, da reverência a Franco ao piscar de olho ao regime nazi, do comprometimento com Salazar, dos grilhões colonialistas e, o mais grave de tudo, a sua associação na tentativa do golpe contra-revolucionário de Março de 1975. Não deveríamos antes dar valor a quem não teve nada a haver com esse passado tenebroso e a quem possibilitou estarmos a ler este texto de uma forma livre?
Costuma dizer-se que mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Serve isto para referir que o ex-presidente da Liga Portuguesa de Futebol desmentiu categoricamente Pinto da Costa ao negar que a sua demissão tivesse a ver com a permanência de Ricardo Costa à frente da Comissão Disciplinar da Liga. Indirectamente, Hermínio Loureiro foi solidário com Ricardo Costa, indignado com a decisão inquinada do Conselho de Justiça da Federação ao equiparar Assistentes de Recinto Desportivo a público! Farto de desmandos – inclusive por regulamentação aprovada pelos próprios clubes, no caso dos castigos a atletas do FC Porto -, farto de juristas de algibeira que não despem a camisola do seu clube, farto daqueles que se aproveitam de vazios legais para contornarem a justiça criminal e desportiva, decidiu bater com a porta provocando forte eco. Mas como se trata de uma guerra sobre o domínio do poder futebolístico, temo que a candidatura de um ex-administrador de uma SAD à presidência da Liga seja o regresso aos túneis intimidatórios e aos balneários pestilentos.