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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Ter | 17.02.09

Atentado à democracia

Dylan

A vitória de Hugo Chavez no referendo que lhe deu a possibilidade de se poder candidatar eternamente à presidência da Venezuela é o expoente máximo da obsessão pelo poder político. Fala em nome da revolução de Bolívar esquecendo-se que esta era baseada em ideais de liberdade democrática e não em tiranias. A linguagem populista, e por vezes insultuosa, não pode  deixar ninguém indiferente, mas muito bem espremida não passa de demagogia. Uma perigosa autocracia socialista corre o risco de tomar conta dos destinos da América do Sul ao melhor estilo das antigas ditaduras do bloco de leste.
Reconheço que tentou combater a pobreza e a miséria mas tenho receio das reais intenções que se escondem por detrás do constante engodo ao povo. E este, sabe-se, é muito influenciável, ainda para mais matraqueado pelo permanente discurso revolucionário pró-castrista.
 

Seg | 09.02.09

O espelho do País

Dylan

O futebol continua a ser o espelho do País: desacreditado e à beira da ruptura. Adensa-se a suspeição sobre a arbitragem e o constante falsear de resultados. Foi disso exemplo o último encontro disputado pelo Benfica na cidade do Porto. Uma grande penalidade inexistente que possibilitou a igualdade no marcador à equipa nortenha. Sei que o erro faz parte da condição humana, mas como entender que o árbitro, a 2 metros de um lance, com toda a sua experiência, assinale o que lhe convém? Tem sido assim há muitos anos, tantos como o País vem a afundar-se. Contratam-se advogados estrangeiros para se poder contornar a lei, instrui-se a comunicação social conforme os interesses do momento, colocam-se pessoas de confiança nos órgãos desportivos, pressionam-se esses mesmos órgãos, fazem-se constantes aproximações ao poder político. Outros prestam-se a serem moços de recados julgando que a sua subserviência irá trazer-lhes benefícios. A descredibilização pública aconteceu com a divulgação das escutas telefónicas, e, pasme-se: resultou no castigo absurdo da perda de 6 míseros pontos. Continua-se a assobiar para o lado. No futebol, na política, na banca, o crime compensa!