Aves raras
Um passarinho disse-me que Maduro iria ganhar as eleições presidenciais na Venezuela, nem que fosse por meio voto de diferença. Cantarolou-me que, usar bigode ao estilo revolucionário, vestir fato de treino e encarnar o chavismo, é salvo conduto para governar. Assobiou que ser populista na América Latina e declamar ódio aos Estados Unidos é sinónimo de democracia e de sucesso político. No entanto, quando as jazidas de petróleo do país acabarem, é previsível que o pio do passarinho se cale para sempre.