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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Seg | 26.02.18

Especuladores do espaço público

Dylan

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Afinal descobriram que a profissão mais antiga do mundo é cozinheiro e não aquela que estão a pensar...Pois eu acho que a segunda mais antiga do mundo é aquela que visa explorar o cidadão. É assim que surgem as empresas de estacionamento automóvel pago, os parquímetros que especulam a rua, o espaço público de todos nós. Este proxenetismo dos tempos modernos está-se a tornar insuportável na cidade do Porto, pois chegamos ao ponto em que estacionar o carro na rua sai mais caro do que estacionar numa garagem de recolha. A situação promete piorar pois pretendem cobrar o estacionamento ao sábado e alargar o abuso à Zona Industrial da cidade. Está visto que a privatização do estacionamento na via pública, decidida por este Presidente da Câmara, é preferível para encher os cofres da autarquia do que servir os interesses dos munícipes que o elegeram, dos que vivem na cidade e os restantes que para aqui vêm trabalhar. 

 

Se quiserem reclamar acerca desta situação façam-no para: pelouros.tfpc@cm-porto.pt

Qui | 22.02.18

Seja bem-vindo se vier por bem

Dylan

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O PSD atravessa a fase mais crítica da sua existência e Rui Rio tem uma tarefa mais complicada do que aquela que o levou a ser o autarca que mais tempo presidiu à Câmara Municipal do Porto. O monte negro da oposição interna, o ressentimento portista dos pseudo notáveis da cidade e a relação com um governo que foi de brutal austeridade prometem travar o caudal do rio. Sabemos que a herança é pesada mas seja bem-vindo se vier por bem, se decidir afastar o espectro cavaquista e os tiques de bandeira da lapela. Que valorize o interior como prometeu e recupere a social democracia de Sá Carneiro, pois todos temos a ganhar com uma oposição forte. 

Dom | 18.02.18

Golpe de estádio

Dylan

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Primeiro, a chantagem de que ameaçava demitir-se se os estatutos do clube e regulamento disciplinar não fossem aprovados, depois, a transformação da Assembleia-Geral num lavadouro público, enxaguando roupa suja, visando antigos dirigentes, antigos treinadores e sócios. No fim, Bruno de Carvalho saiu vencedor, tinha conseguido implantar uma ditadura moderna através de um golpe de estado no reino de Alvalade. O caudilho é assim, julga-se o salvador leonino e permite uma certa oposição, desde que controlada. Não existe melhor propaganda e manipulação colectiva do que censurar jornais, televisões, rádios e plataformas digitais, aquele totalitarismo que visa condicionar aspectos de vida e comportamentos dos cidadãos. Nem falta a polícia política: os adeptos incentivados pelo ódio que insultam e intimidam jornalistas. Será que a democracia portuguesa não pode acusar criminalmente estes irresponsáveis que estragam o desporto?      

Sab | 03.02.18

Junta-se a fome à vontade de comer

Dylan

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A nove meses do fim do mandato da Procuradora-Geral da República, o Ministério Público decidiu oferecer um repasto inesquecível. Juntou-se então a fome de títulos dos anti-benfiquistas à vontade de comer da direita portuguesa, desejosa de dividir a "gerigonça" governamental. Assim surgiu o caso Mário Centeno, maldosamente inquirido por alegadamente ter trocado bilhetes para ver o Benfica por uma isenção fiscal de IMI. Na boda, ainda estiveram presentes jornalistas justiceiros travestidos de magistrados, manipuladores, vasculhadores da vida alheia, devassadores e pessoas que tendo contacto com processos judiciais, ilegitimamente dão conhecimento de elementos a eles pertencentes. Em Estrasburgo, o Eurogrupo não ficou contente com o enxovalhamento mediático do seu presidente, em Portugal, o cidadão ficou desgostoso com os desnecessários gastos do banquete e pergunta-se o que é feito do rigor do Ministério Público para com o "caso dos submarinos", da Tecnoforma, com as contas obscuras de determinados partidos ou para quem não faz nada para prevenir a violência doméstica sobre a mulher.