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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Qui | 28.04.16

"Crime", disse ele

Dylan

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O deputado Luís Marques Guedes, do PSD, acusou o ministro das Finanças de alegadamente ter prestado falsas declarações na comissão parlamentar do inquérito ao Banif. "Crime", disse ele, a fazer lembrar a versão masculina daquela antiga série televisiva de ficção policial. É comovente ver um antigo membro do Governo de centro- direita ofender-se com alguém que tenta resolver as trapalhadas de banqueiros e não ter chamado as autoridades judiciárias a investigar o caso "Tecnoforma", o aumento da dívida pública, para ajudar a descobrir quem lucrou com o desmantelamento dos serviços públicos. Criminosos foram sim os quatro anos de governação que empurrou milhares para fora do país, para o desemprego e para a pobreza, criminosos foram aqueles que esmagaram a função pública e cortaram pensões, quem ajudou a fechar lojas por causa do aumento do IVA e da subida das rendas, quem deu ensejo aos pais, aos avós, de passarem a ajudar monetariamente os filhos e os netos!  

Dom | 24.04.16

O Artista Anteriormente Conhecido como Prince

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Diziam que ele era pequeno mas para mim sempre foi um gigante. Agora faz todo o sentido, "O Artista Anteriormente Conhecido como Prince" enfeitiçava a música, fazia-nos dançar, cantar e literalmente cair de amores por poderosas baladas. Prínc(ip)e vestido de púrpura, provocante, perfeccionista, misturava qualquer género musical e domava vários instrumentos musicais. Para o génio viciado em trabalho a sexualidade nunca poderia ser tabu, a cor da pele um impedimento, já a liberdade artística era um bem inalienável. 

 
Ter | 12.04.16

Bullying homofóbico

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Soube-se pela voz do subdirector do Colégio Militar que existe discriminação nesta instituição sobre alunos homossexuais. Não deixa de ser estranho que o estabelecimento de ensino que invoca a excelência, os valores, a grande educação moral e intelectual, pratique uma espécie de "bullying" homofóbico, com total desprezo, preconceito e intolerância para quem tem uma diferente orientação sexual. Ainda mais grave se torna por ser uma escola pública paga por todos nós, já com um historial de maus tratos sobre alunos. Não adianta andar com a Barretina na lapela quando se viola o princípio da igualdade consagrado na Constituição

Qui | 07.04.16

Discute-se "peanuts"

Dylan

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O presidente-executivo da TAP finalmente decidiu falar e partiu a loiça toda. Parece que não foram só suspensas as quatro rotas no Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, também foram suspensas oito rotas em Lisboa.  Espero que o presidente da Câmara da capital também berre por igualdade e escreva um livro anti-TAP ao melhor estilo trauliteiro. Soube-se ainda que as companhias "low -cost", numa espécie de concorrência desleal, recebem subsídios de instituições de turismo, hotéis, aeroportos e câmaras para abrirem novas rotas, isto sem falar que vendem tarifas abaixo do custo da exploração. Discute-se "peanuts", enquanto muitos autarcas passam dificuldades pois lidam nos seus concelhos com o despovoamento, a desertificação, as fracas acessibilidades, a inexistência de indústrias, o fecho de serviços públicos e o envelhecimento da população. 

Sex | 01.04.16

A cassete do costume

Dylan

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Não me surpreendeu o facto do PSD e o CDS-PP terem "chumbado" na assembleia da República  votos de condenação da situação de 17 ativistas angolanos condenados a penas de prisão, após julgamento por co-autoria de actos preparativos para uma rebelião e associação criminosa. Está-lhes no sangue, já o mesmo não posso dizer do PCP, que se juntou à direita, e num acto repulsivo preferiu afagar o marxismo leninismo do governo angolano e mandar às malvas a sua bandeira: a luta contra a opressão política, social, a liberdade, a democracia e o progresso social. O partido da cassete já se esqueceu das perseguições de que foi alvo na época do Estado Novo, e tal como o governo angolano acabará por cair de podre pois a filosofia partidária estagnou no tempo.