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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Ter | 29.03.16

Provocação à democracia

Dylan

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Até podia ser uma história de banda desenhada de Hergé, onde Tintim, com a ajuda do cão Milu, do Capitão Haddock e dos detectives Dupond e Dupont, descobriu os terroristas e impediu um ataque a Bruxelas. Infelizmente, a realidade é bem diferente, aqui não há heróis, só vitimas, ceifadas próximo de um local onde estão representados 500 milhões de europeus e se utilizam 24 línguas oficiais. É imprescindível combater esta intimidação cobarde, esta provocação à democracia, de um inimigo invisível que não escolhe credos e que pode ser um de nós, por isso, adiantará fechar fronteiras e mudar as leis de emigração? 

Dom | 20.03.16

Comércio de monumentos a retalho

Dylan

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Não deixa de ser estranho que a Torre da Alfândega de Guimarães, localizada no Largo do Toural e conhecida por ter a inscrição "Aqui Nasceu Portugal", tenha sido adquirida por um empresário porque a Câmara não exerceu o direito de preferência pelo imóvel. Pior do que isso, é a inércia da Direcção-Geral do Património Cultural e o silêncio de outras entidades que deviam proteger a cidade Património Mundial do comércio de monumentos a retalho. Duvidosa é também a compra da quinta do Mosteiro de Leça do Balio por um centro empresarial, que apesar de pretender dar uma "finalidade digna" para aquele espaço, lá foi avisando que vai construir um campo de golfe no terreno da quinta, ao melhor estilo pimba chique.

Seg | 14.03.16

Gerigonças

Dylan

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Antes de sair da liderança do CDS, Paulo Portas apelidou o acordo do actual governo com a esquerda de "gerigonça", estranhando eu a palavra usada vindo de alguém que, em vários momentos da história do partido, atrelou a traquitana, um táxi de 4 deputados, ao PSD. Inesquecíveis são os tempos em que criou um jornal elitista, de direita, conservador, antieuropeísta e que escreveu que "só iria para a política se estivesse louco"! O ziguezague "irrevogável" promoveu-o a vice-primeiro ministro, mas o que vai deixar saudades é aquela gerigonça centrista snob e urbana vestida com roupa de marca que irrompia pelas feiras, ou quando berravam pela lavoura de chapéu de palha na cabeça e calçado de vela.

Qui | 10.03.16

O Abominável Homem de Belém

Dylan

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Não, não era uma lenda dos Himalaias, o Abominável Homem das Neves existiu mesmo e deixou gigantescas pegadas durante 10 anos. Refugiou-se em Belém, desapareceu entre os pingos de chuva das acções da SLN, detentora do BPN, e funcionou como avalista afirmando que os portugueses podiam confiar no Banco de Portugal e no BES. Enquanto estes viviam num clima de austeridade, preocupava-se com a sua reforma que "não daria para pagar as despesas". Condescendeu com a demissão "irrevogável" de Portas, abominou a esquerda, primeiro com o delírio das escutas a Belém, e por fim, tudo fez para que António Costa não formasse Governo.

Sex | 04.03.16

O amor está no ar

Dylan

Soviet President Leonid Brezhnev and East German l

 

Um deputado espanhol deu um beijo na boca a um colega no meio do Parlamento do seu país. Talvez inspirado pelo regabofe, o deputado José Manuel Coelho despiu-se no plenário do Parlamento Regional da Madeira em protesto contra o facto de ter o vencimento penhorado. O amor está no ar, o hemiciclo transformou-se num local de afectos e de paixões platónicas. Se o carinho continuar, chegarará o tempo em que veremos António Costa e António José Seguro a protagonizarem um beijo fraternal socialista, ao estilo Brezhnev e Honecker. Até poderemos ver Paulo Portas a fazer o mesmo com Freitas do Amaral, com Manuel Monteiro ou com Daniel Campelo, o mentor do "Orçamento do Queijo Limiano". Isto sem esquecer um provável reencontro afável entre Daniel Oliveira e Catarina Martins ou a meiguice entre Passos Coelho e António Capucho.