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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Qui | 27.11.14

Cantemos todos

Dylan

Farto de tanta desafinação entre políticos, farto de ruidosos justiceiros travestidos de juízes que acusam qualquer um de "corrupto", recebi uma melodia para os meus ouvidos: três anos depois do fado, a UNESCO considerou o cante alentejano Património Cultural e Imaterial da Humanidade. O Cante é um código genético alentejano, de uma região desprestigiada, esquecida pelos governantes, desertificada, mas amada e cantada nas tabernas de boa comida, nos campos bem cultivados e na labuta árdua das minas. Cantemos todos, em coro, pausadamente e saboreando a vida, porque é com orgulhos destes que ainda vale a pena ser português. 

Seg | 24.11.14

Assalto ao aeroporto

Dylan

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Numa noite fria de Novembro, os "special one" do jornalismo, elementos da Autoridade Tributária e da PSP irromperam pelo aeroporto da Portela para deter um homem proveniente de Paris. Pelo aparato, pelas constantes fugas de informação, pelo jornalismo alcoviteiro, pensei tratar-se de um perigoso cadastrado, ou talvez daqueles gestores que levaram bancos e empresas de telecomunicações à falência. Mas não, era o ex-primeiro-ministro José Sócrates. Neste circo de violações do segredo de Justiça, lamento o facto do suposto bandido não ter fugido para a Galiza, apresentando-se voluntariamente no dia seguinte, no Campus da Justiça, poupando-se a tamanha humilhação. Mas nem havia necessidade: a menos de um ano das eleições legislativas,  o conveniente julgamento sumário já foi feito por directores de jornais, sub-directores de informação, ressabiados, pelos "jotinhas" que nunca largaram as fraldas do partido e teóricos sobre criminologia que ignoram que um cidadão, até prova em contrário, é inocente.

Ter | 11.11.14

Salto para a liberdade

Dylan

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É engraçado verificar que, 25 anos depois, a queda do Muro de Berlim continua a gerar pruridos em muita gente, nomeadamente nos seguidores do regime socialista soviético. Para estes, existem os bons muros, "defensivos", como o da ex-RDA (República Democrática Alemã), e os maus, como o de Israel. Talvez seja um problema na qualidade do betão ou do arame farpado...Aquele salto sobre o muro da vergonha foi apenas a procura da liberdade, numa espécie de 25 de Abril a leste, pois a condição do homem não se padece com grilhões ideológicos, com regimes totalitários de policiamento político e de partido único sob controlo estatal. 

 

Seg | 10.11.14

Verdes de raiva

Dylan

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Duvido que haja alguém que não concorde com uma política ambiental verde para o nosso planeta mas quando se fala em fiscalidade verde o caso muda de figura. Ainda pensei que a mãe natureza abrisse uma conta num "banco bom" e se investisse na despoluição dos rios, na reflorestação, na criação de áreas naturais, mas não, o destino é sempre o mesmo - os cofres do Estado. Verdes, nós e a natureza, só se for de raiva: com o aumento dos preços dos combustíveis que rebentará com a parca economia, as taxas sobre os sacos de plástico que fecharão empresas e os problemas ambientais que continuarão a ser sempre os mesmos. 

Seg | 03.11.14

Não perdoo La Féria

Dylan

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Não te perdoo Filipe La Féria por não teres conseguido desviar da boa vida, da juventude partidária, aquele jovem chamado Passos Coelho. Não perdoo esta tua falta de visão ao não teres aceite este concorrente para fazer de cantor no "casting" de "My Fair Lady". Perdeu-se um grande artista, e que artista, ganhou-se um político mediano. A Revista, aos bolsos dos portugueses, nunca mais será a mesma e peças como o "Pinóquio",  "Música no Coração", o "Principezinho" laranja, o "Feiticeiro" de São Bento, perdão, de Oz, perderam o seu maior protagonista e esvaziaram teatros!