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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Qua | 29.01.14

Capas negras da vergonha

Dylan

 

A infeliz tragédia do Meco veio reavivar a discussão sobre as praxes. Mais importante do que debater se esses rituais sobre os caloiros são necessários, é apontar a dedo os fanáticos vingativos que foram humilhados no passado, os veteranos autoritários, as autoridades académicas, a praga de prevaricadores que vem distorcendo o modelo coimbrão. Responsabilize-se as reitorias, os órgãos de gestão destas instituições de ensino, nem que para isso se levantem as fundações das universidades, para assim meia dúzia de sádicos não continuarem a conspurcar o universo académico trajados com as capas negras da vergonha.

 

Ter | 21.01.14

Disfunções farmacêuticas

Dylan

Parece que está para breve a chegada legal do genérico do "medicamento azul" contra a disfunção eréctil. Apenas estranho que o laboratório dono da patente, escudando-se na caducidade da mesma, tenha sistematicamente movido acções nos tribunais para retirar do mercado os genéricos que existiam na altura, negando à população o acesso a um medicamento igual mas mais barato do que o original, para agora esse laboratório anunciar que também vai produzir o mesmo genérico!

Sab | 18.01.14

Profissão de sucesso

Dylan

 

Dentro das novas profissões emergentes destaca-se uma - o participante de reality shows. Este espécime salta de programa em programa como muda de roupa. Dormem, comem e bebem de graça, proporcionam diariamente grandes números de circo - da estalada ao insulto - e habilitam-se a ganhar milhares. Como grandes empreendedores que são, gravam um disco assim que saírem da clausura ou publicam um livro, e dentro de algum tempo juntam-se à nata da sociedade em banquetes de caviar. Este estranho mundo do parasitismo ainda tem o condão de criar emprego indirecto: os comentadores, os analistas e os alcoviteiros das revistas cor de rosa.

Qui | 09.01.14

O monte alegre

Dylan

 

A criança, na sua doçura, chama-lhe "monte alegre". De facto, bem parece: um castelo encantado, barragens arrebatadoras com pequenas aldeias rodeadas de água por todos os lados, o rio Cávado, a Serra do Larouco, a esmagadora beleza do Parque Nacional da Peneda-Gerês,  o misticismo do Padre Fontes em Vilar de Perdizes e das "sextas-feiras 13", e a descoberta do  Santo Graal - a neve, que faz sorrir o petiz. Montalegre é assim, uma espécie de Éden, e se a vida nunca foi fácil nas Terras do Barroso não se lamenta pela interioridade nem se suplica nada ao poder central pois sabem que o caminho é  promover o turismo e a arte de bem receber.                                                                                     

Seg | 06.01.14

Eusébio, o rei

Dylan

 

Eusébio é Portugal, mesmo quando o país não era conhecido pois estava imerso na ignorância e no cinzentismo. Eusébio é África, mesmo quando os racistas o desconsideravam em surdina. Eusébio é também o Benfica, dois representantes do povo, das histórias que se fundem numa só, o prestígio internacional , o respeito, dos relatos radiofónicos que paravam a guerra colonial, da emancipação dos mais pobres que também têm direito a sonhar, do triunfo da humildade numa epopeia de trabalho.