Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Qui | 28.11.13

Cobardia sobre as mulheres

Dylan

 

Por ocasião do Dia Internacional pela Eliminação de Todas as Formas de Violência Sobre as Mulheres, é bom relembrar as centenas de mulheres que foram assassinadas em Portugal, as tentativas de homicídio e as milhares de queixas policiais. Qualquer um de nós tem a obrigação moral de apontar a dedo os prevaricadores: maridos que pensam que a mulher é sua propriedade, companheiros que não aguentam a frustração de uma rejeição, cobardes que só têm cagança no meio do leito conjugal, jovens namorados que têm a mania que são maus, mais viciados em modas, em álcool e substâncias proibidas do que no amor, a impoluta figura pública, e alguns que, em nome da tradição cultural, revelam todo o seu atraso civilizacional.

Dom | 17.11.13

Justiça desprestigiante

Dylan



Pensei que a justiça portuguesa fosse única a ter sentenças controversas e incompreensíveis. No caso do petroleiro Prestige, afundado na costa da Galiza, há 11 anos, os espanhóis também se juntam à desgarrada. O veredicto é simples: não há culpados - nem políticos, nem petrolíferas, nem armadores, nem os responsáveis pela inspecção do navio tiveram algo a haver com a maré negra que arrasou o ambiente e a economia da costa norte espanhola. Lembrei-me da nossa tragédia de Entre-os-Rios onde a culpa também morreu solteira. A justiça ibérica deixou de ser um refúgio dos desafortunados para passar a a ser um jogo desprestigiante onde há mais probabilidades de se perder do que ganhar. 

Sab | 09.11.13

Alucinações socialistas

Dylan

 

As alucinações do presidente venezuelano, Maduro, continuam a marcar a actualidade e a ridicularizar o próprio socialismo. Primeiro quis governar por decreto durante um ano, e , entre aparições do defunto Chavéz em forma de pássaro até ao surgimento da própria fotografia num túnel de Caracas, decide agora decretar a chegada do Natal no dia 1 de Novembro para derrotar a "amargura". Pensava eu que o socialismo não se padecia com o consumismo da época natalícia à moda do "neoliberalismo". Esta angústia é o medo da sua imaginação fértil não conseguir justificar aos pobres venezuelanos o caos económico em que se encontra o país, o crime, as constantes falhas de energia, as faltas nas lojas de produtos básicos como farinha, açúcar, manteiga, sabonetes e papel higiénico, na nação que tem as mais vastas reservas de petróleo do mundo!