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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Dom | 16.06.13

O maior humanista português

Dylan



Por ocasião da chegada a Cabanas de Viriato de familiares de sobreviventes da Segunda Guerra Mundial, salvos graças aos vistos do diplomata Aristides de Sousa Mendes - o maior humanista português, é bom relembrar o passado de um homem que deveria figurar em todos os compêndios escolares. Desafiando o regime salazarista, salvou da morte milhares de refugiados, sobretudo judeus, através da concessão de vistos quando era cônsul de Portugal em Bordéus. Isto custou-lhe a carreira e vida familiar, sobrevivendo graças à solidariedade e acabando na miséria. Foi tardiamente reconhecido pelo Estado português, ao contrário do povo israelita que prestou-lhe homenagem em diversas ocasiões. Não obstante o heroísmo deste diplomata, e o esforço de algumas entidades, a sua antiga casa continua em ruínas aguardando a sua transformação em museu. Não seria digno a sua urgente restauração para preservação da memória de quem dignificou tanto o povo português?

 

 

 

 

 

N. B. - Parte deste texto foi modificado e publicado originalmente em vários locais por mim, em Novembro de 2008, por ocasião do 60º aniversário da assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Qui | 06.06.13

A febre das raspadinhas

Dylan

 

 

Não tenho nada contra quem quer tentar a sorte através das raspadinhas, mas quando isso se torna um vício tresloucado que se sobrepõe e impede outras necessidades básicas, é caso preocupante. A febre das raspadinhas é uma doença provocada por um vírus compulsivo, que provoca alucinações sobre enriquecimento fácil e pés-de-meia que não são mais nada do que acelerar o esvaziamento do depauperado bolso dos portugueses. Gaspar e raspar, duas realidades actuais que nos empobrecem com a ilusão de que tudo vai mudar para melhor.