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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Seg | 20.09.10

Impunidade em Monsaraz

Dylan

 

Foto de Carlos Andrea 

 

Compreende-se que - num País onde casos mediáticos como o "Apito Dourado"e "Casa Pia" diluem-se em manobras processuais emperrando os tribunais, acabando-se com a noção que não foi feita justiça - matar ilegalmente um touro em Monsaraz frente a uma multidão histérica e sedenta de sangue, vai acabar como nos anos anteriores: com a conivência das autoridades, da autarquia, do Governo Civil de Évora, com a impotência da Inspecção-Geral das Actividades Culturais e, finalmente, com o arquivamento da praxe no Tribunal de Comarca. Parecem saídos de um argumento de um filme de Kusturica - uma comédia burlesca onde se conclui que o culpado foi o touro!
 

Seg | 13.09.10

Direito à greve policial

Dylan

 

Foto de "Itacar é News"

 

Mais de 21 anos após a manifestação policial na Praça do Comércio, em Lisboa, o degradante “secos e molhados”, que acabou com a carga do Corpo de Intervenção da PSP, as condições da polícia portuguesa pouco mudaram. A liberdade sindical foi conseguida, mas por sua vez, a idade da reforma passou para os 60 anos. Esta profissão de risco não é devidamente recompensada monetariamente, com cargas horárias desgastantes em esquadras que ameaçam ruir e com falta de meios para o desempenho da função policial. Já não bastava a estagnação das próprias carreiras, o profissional de polícia ainda tem que levar com um direito penal português que protege o criminoso.  Por tudo isto e, apesar da Constituição não o permitir, estes novos funcionários públicos que interagem com os cidadãos deveriam ter o direito de admissão à greve, à semelhança de países como a Holanda e de outras classes profissionais  como os médicos, deixando de lado os tiques autoritários e perseguidores das suas chefias.

Dom | 05.09.10

Torre inesquecível

Dylan

 

homens que têm o seu lugar reservado no Olimpo. Enquanto o país vivia numa letargia, havia alguém que insistia em erguer o nome de Portugal aos olhos do mundo na saudosa década de ouro do futebol português - a época de 60. A epopeia de José Torres e dos amigos Coluna, Cavém, Germano, Águas, José Augusto, Simões, Eusébio e Costa Pereira foi gloriosa. A maneira despretensiosa e romântica como o torrejano representava a Selecção nacional é um exemplo para os dias de hoje. A Torre inabalável do castelo encarnado só sucumbiu perante o esquecimento, mas para já, a minha memória distingue claramente quem ajudou a alicerçar o SL Benfica e dar ânimo a tantos portugueses sedentos de auto-estima.