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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Qui | 21.05.09

Descrédito na justiça

Dylan
É impossível ficar indiferente aos gritos e choro desesperados da menina de Barcelos que estava numa família de acolhimento aquando da sua entrega à mãe biológica de nacionalidade russa. Este desenlace é tão ridículo que nem acredito na possibilidade das autoridades russas terem imaginado este dramático e insólito final.
Seis anos de cumplicidades afectivas enviadas para a reciclagem sem ninguém ter perguntado à criança qual seria a sua vontade e as possíveis sequelas daí decorrentes. Mais importante do que analisar a legalidade jurídica do acto é verificar o constante descrédito que a justiça portuguesa está votada: brilhantes mentes que têm a certeza que a mãe biológica não repetirá os maus tratos e conduta dúbia, num país e família desconhecidas para a criança, de parcos recursos económicos onde não se fala português. Às vezes não dá vontade de implodir todo o sistema judicial português e pedir a anexação a outro Estado?
Dom | 17.05.09

Êxito desportivo?

Dylan

Em Portugal conquistam-se tetracampeonatos de futebol como quem come uma peça de fruta. Dizem que é devido à competente organização e estabilidade. Na Europa não encontramos praticamente nenhum clube que iguale tal façanha mas verificamos a existência de um poder judicial forte, imparcial, sem qualquer tipo de temor reverencial à figura desportiva. Uma justiça que não se demite das suas funções nem tampouco expede cartas-brancas para relações institucionais menos claras: com os políticos, nos órgãos jurisdicionais desportivos, na arbitragem, na tristemente instrumentalizada comunicação social, nas transacções obscuras entre jogadores, em subterfúgios processuais, no tráfico de influências e nos compadrios. Tão importante como o próprio jogo e perante a impossibilidade de se apagar o passado, este é o êxito desportivo que alguns  hipocritamente glorificam.

Ter | 12.05.09

Direito dos animais

Dylan

Sem dúvida que o ano de 2009 tem sido bom para os defensores dos direitos dos animais, nomeadamente quanto à proibição de touradas pelas autarquias. Só foi pena a outra classe política representada na Assembleia da República ter rejeitado um projecto-lei  sobre a proibição de uso de animais em circos. Neste aspecto, a ANIMAL , pela voz do seu presidente, irreverente e audacioso, tem denunciado aquilo que a grande maioria das sociedades modernas condenam: o desprezo pela Declaração Universal dos Direitos do Animal, proclamada pela UNESCO.  A juventude, tantas vezes criticada noutras ocasiões, tem dado um contributo importante para a mudança das mentalidades arcaicas deste País  no que respeita aos animais:  contra os lobbies, contra grupos económicos que exploram o sofrimento animal e contra aqueles que estão sentados numa bancada protegidos por tapumes exigindo sangue.