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DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

DYLAN´S WORLD

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)

Qua | 28.01.09

Desmistificação de um ícone

Dylan

Existem pessoas de todas as gerações que idolatram a personagem Ernesto "Che" Guevara. Influenciado pelos ideais marxistas, este argentino efectou um combate à miséria e exploração do proletariado através da subversão revolucionária. Centrou o seu alvo no imperialismo norte-americano apontando o caminho a seguir - socialismo soviético - que mais tarde criticou, em favor da revolução chinesa e admiração pela causa maoísta. No entanto, a sua imortalização na foto de Alberto Korda, a imagem de libertador, não corresponde totalmente à verdade. A sua maior obsessão foi fazer da guerrilha e luta armada a solução para todos os problemas. Orientou medidas repressivas contra opositores do regime comunista: aprovou execuções sem julgamento algum, criou campos de trabalhos forçados e recusou pedidos de clemência. Um contra-senso naquilo que defendia: liberdade de pensamento, amor pela humanidade oprimida e maior justiça social. Afinal, apenas professava a doutrina de um estado totalitário e rígido que ainda hoje vigora em Cuba.

Qua | 21.01.09

Em nome da transparência

Dylan

António Marinho Pinto é mais do que apenas o bastonário da Ordem dos Advogados. Este homem do norte é polémico quanto baste,  porque não dizer provocador. No entanto, é um combatente de causas que chama "os bois pelo nome".  É frontal, intrépido, solidário,  talvez o último dos românticos que tenta colocar a justiça num patamar a que todas as classes sociais acedam. Fundamentalmente, aquilo que uma verdadeira política de esquerda deveria preencher. Pôs em sentido a magistratura portuguesa fazendo uma clara distinção de tarefas: incompatibilidade entre a advocacia e a política, ou seja, não pode continuar a haver manigâncias entre o poder político legislativo e a profissão de advogado. Denunciou aquilo que todos sabemos – o país tem o triplo dos advogados que necessita.  Precisamos de pessoas deste calibre, de sólidos princípios, que deixem os tiques de superioridade e passem a estar junto do povo, dos injustiçados. Isto é o que se chama um Estado de Direito.
 

Qua | 07.01.09

O conflito israelo-palestiniano

Dylan

A comunidade internacional apressou-se a condenar a invasão israelita aos territórios palestinianos. Sem dúvida que têm razão. Mas será que também tiveram a mesma atitude aquando da invasão russa à Georgia? E por falar em Russia, não foi a ex-URSS que fomentou sub-repticiamente a "Guerra dos Seis Dias" ao colocar-se do lado da aliança árabe? Será que alguém condena as palavras de instigação à guerra e à "intifada" anti-semita do iraniano Amandinejah ou as suas ameças nucleares?
 

Mas afinal quem governa a Palestina? Não são partidos fanáticos que inclusive degladiam-se para tomar o poder? Israel abandonou alguns territórios da Faixa de Gaza e da Cisjordânia para evitar mais conflitos e pelos vistos levava com uns "rockets" de agradecimento! A frágil Autoridade Palestiniana não consegue controlar os grupos de extremistas. É preciso ponderar friamente a situação no Médio Oriente e atentar nas palavras de Robert Cooper: "o conflito alimenta o fanatismo e proporciona aos fanáticos os meios de destruição". E nos dois lados da barricada são os inocentes que sofrem mais.